terça-feira, 29 de outubro de 2013

Eu apoio o Metal Nacional

A partir desse mês de outubro vou postar uma vez por mês o video de uma banda nacional dando apoio a banda e a nossa cena.
A primeira banda será do Nordeste, Ceará mais precisamente.

Siege of Hate de Fortaleza/ CE
Grindcore/ Death Metal

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Opera Rock/ Metal

Ultimamente vem tornando-se comum dentro do rock e do heavy metal principalmente projetos de operas. Mas o que seria uma opera rock/ metal?
Ópera Rock/ Metal é uma obra que apresenta uma narrativa contada em diversas canções, como se fosse uma ópera. Uma ópera rock/ metal difere-se de um álbum convencional por via de regra trazer canções unificadas por um tema, enrredo ou narrativa em comum, contando uma história com principio, meio e fim. Ela pode ou não ser apresentada de forma teatral. A ópera rock/ metal difere-se de um álbum conceitual, pois esse apresenta simplesmente um tema especifico e não um enrredo como a ópera.
Não se sabe ao certo a origem da ópera rock/ metal, embora o termo tenha sido empregado pela primeira vez pelo The Who em 1966. No ano de 1967 o grupo Nirvana lançou o álbum The story of Simon Simopath, um dos primeiros a englobar um enrredo. Em 1968 o Pretty Things lança S.F. Sorrow, cuja a personagem principal era Sebastian F. Sorrow.
No ano de 1969 o The Who lançaria a primeira grande ópera rock Tommy, um enorme sucesso de vendas, que contava a história de um garoto cego campeão de fliperama. No mesmo ano o The Kinks lança sua ópera rock intitulada Arthur (Or the decline and fall of the British Empire). Tomm influenciou diversos artistas, entre os quais Andrew Lloyd Webber, que em parceria com o letrista Tim Rice, compês Jesus Christ Superstar, gravado e lançado em 1970. O trabalho foi um sucesso de vendas, sendo encenado no ano seguinte e, depois alcançando grande exito na Broadway.
Outros álbuns de ópera rock que foram lançados nos anos 70 e tiveram enorme sucesso foram, The rise and fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, lançado em 1973 por David Bowie, Quadrophenia também de 1973, lançado pelo The Who, ainda nesse mesmo ano Lou Reed lança Berlin. Já no ano de 1974 foi a vez do Genesis e o seu The lamb lies down on Broadway. Em 1979 o Pink Floyd lança The Wall, um dos maiores sucesso de vendas da banda, no mesmo ano Frank Zappa lança Joe's garage.
Nos anos 2000 teve início uma onda de projetos de ópera metal, um de maior sucesso no mundo todo é o Avantasia, encabeçado pelo vocalista da banda alemã Edguy Tobias Sammet, outra de grande destaque é o Ayreon liderado pelo guitarrista Arjen Lucassen. Outros projetos interessantes são Aina, Genius, Mayan voltado ao Death Metal, a mais recente Timo Tolkki's Avalon do guitarrista finlandês Timo Tolkki. No Brasil os destaques são Soulspell, Last Desires, Vitam Revocare e Onix.
Ainda podemos citar alguns álbuns de ópera metal como, Streets: A Rock Opera do Savatage, A night at the opera do Blind Guardian e Ghost Opera do Kamelot entre outros.

Resenha: Hibria - Silent Revenge

Depois do sucesso de Blind Ride (2011) e do dvd Blinded by Tokyo: Live in Japan - 2012 (2012), a banda gaúcha Hibria lança outro pertado, seu mais novo cd de estúdio Silent Revenge (2013), o melhor até o momento de sua carreira.
Lançado no mercado brasileiro pelo selo Voice Music de Silvio Golfetti o ábum abre com uma paulada logo de cara, a faixa título que trouxe a participação de André Meyer vocalista da também gaúcha Distraught, seguida pela Lonely Fight, com uma grande interpretação de Iuri Sanson, outras faixas de destaque do disco são, Walking to death, The scream of an angel e Silence will make you suffer, está última também com a participação de André em um belo dueto com o Iuri.O Hibria nesse novo trabalho mostra influências variadas, algo como uma evolução do que foi iniciado em Blind Ride, com um peso extra nas composições, algo de Pantera e Machine Head.
A banda toda fez um grande trabalho nesse álbum, com todos os instrumentos nítidos, Renato Osório (Fighterlord, ex Scelerata) fez sua estréia em estúdio com a banda formando uma excelente dupla ao lado de Abel Camargo, no baixo o competente Benhur Lima mostrando suas habilidades já na abertura com Silent revenge, Eduardo Baldo um dos melhores bateras do Brasil dá o peso para o som da banda e o já citado Iuri Sanson, que vem evoluindo a cada álbum da banda, sendo reconhecido até por músicos experientes como os do Loudness. 
Logo nos primeiros meses do lançamento a banda já conseguiu reviews excelentes, provando que a banda  atualmente é uma das mais sólidas do gênero e que o álbum certamente será um dos melhores do ano. A versão japonesa traz Bleeding on my regrets como bonus.