sábado, 26 de janeiro de 2019

Resenha: Black Sabbath - 13

Lançado em 2013, 13 marca o fim de uma era de uma das maiores bandas de heavy/ rock do mundo. O Black Sabbath, trazendo quase sua formação original, com exceção do baterista Bill Ward, que não esteve presente (as baterias foram gravadas por Brad Wilk do Rage Against the Machine, Audioslave e outros).
End of the Beginning que abre o disco traz aquele clima arrastado e soturno do Black Sabbath em início de carreira, uma das melhores canções do álbum. Seguida pelo single God is Dead? trazendo o Ozzy cantando mais parecido com seus últimos trabalhos solos, mas mantendo o peso dos riffs do mestre Iommi e o baixo na cara de outro mestre Geezer Butler. Loner  vem na mesma pegada da anterior, dando mais destaque aos baixos de Butler, essa é outra faixa que parece ter saído de um dos discos solos recentes do Madman.
Zeitgeist começa com um violão, lembrando um pouco a clássica Planet Caravan do disco Paranoid, uma faixa agradável de se ouvir, o solo de muito bom gosto do mestre Iommi, acaba sendo o destaque, junto a interpretação certeira de Ozzy. Age of Reason traz o peso do Sabbath de volta com uma ótima pegada de bateria de Brad Wilk (que fez um ótimo trabalho ao longo do disco, diga - se), o baterista acabou sendo o grande destaque nessa música. Live Forever tem uma pegada mais clássica do Sabbath, porém com ares mais modernosos. Damage Soul mantém o clima da faixa anterior, mostrando que a banda soube equilibrar a sua pegada clássica dos anos 70, com pitadas mais modernas, essa faixa traz mais um belo solo de guitarra do mestre Iommi, que continua afiado com sua gibson sg.
Fechando em grande estilo temos a Dear Father , uma ótima música que traz a marca do Ozzy com a pegada pesada e Iommi, mostrando que os dois foram sem dúvidas o principais responsáveis pelo que se escuta ao longo do disco. A banda encerra com chave de ouro suas atividades, com esse maravilhoso trabalho. Só resta aos fãs desfrutarem de toda a obra que esse gênios gravaram juntos.