quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Resenha: Shadowside - Shades of Humanity

                 Shades of Humanity, quarto disco da banda paulista Shadowside lançado em 2017, é sem dúvidas o trabalho mais maduro do quarteto. Formado atualmente por Dani Nolden (voz), Raphael Mattos (guitarra), Fábio Buitvidas (bateria) e o experiente Magnus Rosén (baixo, ex- Hammerfall).

                O disco foi gravado na Suécia pelos renomados Fredrik Nordström e Henrik Udd, traz uma sonoridade limpa, o que garante que os instrumentais e voz estejam bem equilibrados. Claro que o talento dos músicos contribuiu bastante também para esse trabalho mais diferente e ambicioso na carreira da banda, com músicas que atingiram um outro nível de maturidade, mais peso e muita energia.

                O trabalho já abre de cara com a intensa The Fall, enquanto a seguinte Beast inside vem carregada de peso, mostrando a cara nova da banda, indo ao encontro com seu passado. Destaque para o guitarrista Raphael Mattos seja com os seus riffs, seja com seus solos, sempre preciso com a técnica e a energia. A terceira What If mantém a modernidade no som da banda, com mais grooves, assim como a sua antecessora.

                Make my Fate é um dos destaques do álbum, com bateria acelerada, com um belo solo de guitarra. A agressiva Insidious Me é outro destaque com a Dani explorando novos caminhos com a sua voz. The Crossing uma das melhores faixas da banda, nos remete ao Dare to Dream, mais uma vez Raphael Mattos nos surpreende com um solo estupendo. Stream of Shame é mais uma que mostra a nova forma da Shadowside indo ao encontro com seu passado, maravilhosa essa faixa. Parade the Sacrifice mantém a pegada mais agressiva da banda.

                Outra faixa que nos leva de volta a momentos do Dare to Dream é a Drifter, um heavy metal clássico. Fechando o trabalho temos a Unreality, faixa composta por Magnus em parceria com o renomado guitarrista Andy LaRoque (King Diamond) e que casou bem com a proposta da banda. Temos também Alive que encerra o trabalho aliando peso com melodia e melancolia, um belo encerramento, mais um trabalho que já pode ser considerado clássico da banda.

                Vale mencionar que o disco foi lançado no mercado nacional via Furia Music, no ano de 2017. Ponto para a Shadowside por mais esse petardo.

Nota 9,0

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