sábado, 29 de junho de 2019

Resenha - Judas Priest "Firepower"


Lançado em 2018, Firepower marca a estreia do guitarrista Richie Falkner em estúdio, marca também a volta da banda àquele heavy metal clássico que marcou a carreira da banda durante os anos 80. A faixa título é matadora, um heavy metal para bater cabeça, com um belo solo de guitarra. Lightning Strike vem na sequência, mantendo a pegada nervosa do heavy metal do Judas, com Rob Halford em grande fase, outra porrada. O riff de entrada de Evil Never Dies já mostra que vem mais porrada pela frente, essa um pouco mais cadenciada e com uma pegada bem oitentista, trazendo solos de guitarras bem técnicos. A Never the Heroes dá uma desacelerada, uma semi balada bem pesada conduzida pela bateria. Em Necromancer volta a porrada heavy metal, essa poderia muito bem ter feito parte do clássico álbum Painkiller de 1990. Children of the Sun, tem um riff de guitarra bem sabático e traz uma pegada mais setentista. Guardians uma faixa instrumental com piano e guitarra, abre alas para Rising from Ruins, com belos fraseados de guitarra no inicio e belos solos da dupla de guitarristas. Flame Thrower já lembra um pouco os tempos de Screaming for Vengeance de 1982 é outra faixa que agradará bastante os fãs das antigas da banda. Spectre é outra porrada heavy tradicional, com referências dos anos 80, uma das mais legais desse novo trabalho da banda. Traitors Gate, mantém a pegada heavy tradicional da banda. A curta e direta No Surrender é um hard/ heavy de muito bom gosto. Outro grande momento do álbum é Lone Wolf, com riffs pesados, com alguns momentos lembrando os trabalhos de Ozzy no início dos anos 90, mas sem perder a essência do Judas Priest, uma grande canção. Sea of Red fecha o disco, de forma bem relax com outra balada com pegada oitentista, um gran finale, com um belo solo de guitarra.

Pelo visto a entrada de Richie Falkner deu mesmo um novo gás para a banda, que nesse Firepower mostrou seu melhor heavy metal desde a volta do frontman Rob Halford. Glenn Tipton e Ian Hill também fizeram um ótimo trabalho, principalmente Glenn mostrando – se bem entrosado com seu novo parceiro nas seis cordas, bem como o baterista Scott Travis.
Certamente o disco agradará os fãs mais conservadores da banda, pois aqui tem tudo que eles gostam como riffs pesados, solos eletrizantes, vocais característicos de Rob Halford e o verdadeiro heavy metal que fez a banda mundialmente conhecida.

Nota 10,0

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