sábado, 29 de junho de 2019

Resenha - Viper "All My Life"


Lançado em 2007, 20 anos após o clássico debut Soldiers of Sunrise (1987). All my Life marca a volta do Viper àquele power metal/ heavy metal melódico que marcou a carreira da banda nos anos 80. Marca também a volta da banda como um quinteto, tendo a frente nos vocais o talentoso Ricardo Bocci.
O disco abri com a ótima faixa título, um heavy agradável de autoria do Pit Passarell, na sequência vem outra ótima canção, Come on Come on de parceria de Pit com o Felipe Machado Essa música já remeti aos tempos de Evolution (1992). Miles Away é um hard/ heavy com influências dos anos 80 de autoria de Ricardo Bocci, uma das mais legais do disco.
Outros destaques ficam por conta de Not That Easy outra canção bem característica de Pit, e que também remeti ao Viper na fase Evolution. A balada Love is All, com destaque aqui para a participação do hoje saudoso (por incrível que pareça) Andre Matos, após quase 20 anos do último registro seu com a banda, com certeza um grande presente para os fãs do Viper da fase antiga. E Miracle, outra composição de autoria de Ricardo Bocci.
Além de Bocci nos vocais, completavam o time nessa época, Pit Passarell (baixo), Felipe e Val Santos (guitarras) e Renato Graccia (bateria). Fizeram desse um grande lançamento da banda, obrigatório na coleção de fãs do heavy metal nacional.


Nota 9,0

Resenha - Judas Priest "Firepower"


Lançado em 2018, Firepower marca a estreia do guitarrista Richie Falkner em estúdio, marca também a volta da banda àquele heavy metal clássico que marcou a carreira da banda durante os anos 80. A faixa título é matadora, um heavy metal para bater cabeça, com um belo solo de guitarra. Lightning Strike vem na sequência, mantendo a pegada nervosa do heavy metal do Judas, com Rob Halford em grande fase, outra porrada. O riff de entrada de Evil Never Dies já mostra que vem mais porrada pela frente, essa um pouco mais cadenciada e com uma pegada bem oitentista, trazendo solos de guitarras bem técnicos. A Never the Heroes dá uma desacelerada, uma semi balada bem pesada conduzida pela bateria. Em Necromancer volta a porrada heavy metal, essa poderia muito bem ter feito parte do clássico álbum Painkiller de 1990. Children of the Sun, tem um riff de guitarra bem sabático e traz uma pegada mais setentista. Guardians uma faixa instrumental com piano e guitarra, abre alas para Rising from Ruins, com belos fraseados de guitarra no inicio e belos solos da dupla de guitarristas. Flame Thrower já lembra um pouco os tempos de Screaming for Vengeance de 1982 é outra faixa que agradará bastante os fãs das antigas da banda. Spectre é outra porrada heavy tradicional, com referências dos anos 80, uma das mais legais desse novo trabalho da banda. Traitors Gate, mantém a pegada heavy tradicional da banda. A curta e direta No Surrender é um hard/ heavy de muito bom gosto. Outro grande momento do álbum é Lone Wolf, com riffs pesados, com alguns momentos lembrando os trabalhos de Ozzy no início dos anos 90, mas sem perder a essência do Judas Priest, uma grande canção. Sea of Red fecha o disco, de forma bem relax com outra balada com pegada oitentista, um gran finale, com um belo solo de guitarra.

Pelo visto a entrada de Richie Falkner deu mesmo um novo gás para a banda, que nesse Firepower mostrou seu melhor heavy metal desde a volta do frontman Rob Halford. Glenn Tipton e Ian Hill também fizeram um ótimo trabalho, principalmente Glenn mostrando – se bem entrosado com seu novo parceiro nas seis cordas, bem como o baterista Scott Travis.
Certamente o disco agradará os fãs mais conservadores da banda, pois aqui tem tudo que eles gostam como riffs pesados, solos eletrizantes, vocais característicos de Rob Halford e o verdadeiro heavy metal que fez a banda mundialmente conhecida.

Nota 10,0

sábado, 25 de maio de 2019

Resenha: Symfonia - In Paradisum

Uma super banda reunindo grandes nomes do power metal mundial (o chamado metal melódico). Encabeçado pelo guitarrista finlandês Timo Tolkki (Timo Tolkki's Avalon, ex Stratovarius, Revolution Renaissance), junto com o cantor brasileiro Andre Matos (Solo, Shaman, ex Viper e Angra), completam o time ainda Uli Kusch (ex Helloween e Masterplan) na bateria, Jari Kainulainen (Masterplan, ex Stratovarius) no baixo e Mikko Härkin (ex Sonata Arctica) no teclado.
As músicas remetem muito aos tempos áureos do Stratovarius, devido serem todas de autoria de Tolkki em parceria com o Andre.
O trabalho abre de forma matadora com Fields of Avalon, já lembrando o Stratovarius da segunda metade da década de 90. Mantendo a pegada metal melódico vem Come by the Hills, também escrita pela dupla Tolkki/ Matos, já lembrando o Stratovarius da fase Elements. Santiago já não tem tanto a cara da banda que consagrou o guitarrista, apresentando mais as características das composições do Andre, mesmo sendo de autoria de ambos. Uma das melhores faixas do disco. Alayna uma balada bem característica do Tolkki, com violão e que vai evoluindo ao longo da música, soa bastante agradável na voz do Andre. Forevermore novamente o destaque fica por conta do Andre Matos e se mostra uma faixa mais heavy metal. Seguindo com Pilgrim Road outro grande momento do disco, onde não aparece aquela fritação de teclado característica do gênero. In Paradisum volta a mostrar a cara de composições do Tolkki, lembrando a fase Destiny, a mais épica e progressiva do disco, com destaque para o coral de vozes no refrão. Rhapsody in Black mais um power metal característico do mestre Tolkki. I Walk in Neon mostra-se outra grande composição power melódica carregada de fritação de teclado, e um grande solo de guitarra, tudo que o fã do estilo gosta. Fechando o trabalho temos Don't Let me Go, outra balada também conduzida por violão e voz, mostrando-se calma o tempo todo. Um ótimo trabalho, de uma grande banda com músicos que dispensam comentários, mas que infelizmente ficou apenas nesse trabalho. Devido a baixa procura por shows durante a turnê, o que é uma pena, pois a banda tinha tudo para ser um grande nome do power metal.


9,0

Rhapsody (of Fire) - Legendary Tales - Resenha

Legendary Tales, álbum de estreia da clássica banda italiana Rhapsody (na época a banda ainda atendia por esse nome) apresenta todo aquele clima épico e sinfônico, marca registrada da banda.
O Disco marca o inicio da saga Emerald Sword, que teria continuidade nos trabalhos seguintes. Abrindo o disco o épico prelúdio Ira Tenax da espaço para o power sinfônico seguinte Warrior of Ice, mostrando todo o brilho do então jovem cantor Fabio Lione. Rage of the Winter inicia em um clima cinematográfico e se mostra outro hino do power sinfônico, alternando momentos mais acelerados com outros mais calmos. Forest of Unicorns, uma balada folk/ celta com todo clima medieval, bastante agradável. Flames of Revenge um power metal característico da banda com grande variações de vozes e orquestrações. Virgin Skies (interlúdio) instrumental desnecessária, porém que não compromete o trabalho. Land of Immortals, tornou-se clássica e presente nos shows, com uma pegada mais heavy metal, com belas frases de guitarra de Luca Turilli, além do baixo, aqui executado pelo produtor Sascha Paeth. Echoes of Tragedy uma balada sinfônica, cheia de climas operísticos e uma áurea clássica, com corais e piano. Lord of the Thunder volta a pegada power sinfônico da banda, bem acelerada e com fritação de teclados como os fãs de power metal gostam. Fechando o disco temos a épica Legendary Tales com clima medieval no inicio, lembrando soundtrack de filmes no estilo, a faixa evolui para um power metal épico cheio de variações harmônicas.
Vale destacar também nesse trabalho os arranjos e orquestrações de responsabilidade do tecladista Alex Staropoli, compositor ao lado do guitarrista Luca Turilli. Além da produção cristalina conduzida pela dupla Sascha Paeth e Miro, que viriam a produzir os próximos trabalhos da banda. Completava a banda, o baterista Daniele Carboneri.

8,5

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Rsenha: Angra - Temple of Shadows

Aproveitando o clima da turnê Rebirth of Shadows tour do Edu Falaschi e a celebração dos 15 anos do disco Temple of Shadows, vamos relembrar esse clássico absoluto do metal nacional, que esta sendo executado na integra ao vivo em diversas cidades do país pelo vocalista ao lado de seus ex parceiros na banda e outros músicos extremamente talentosos.
O conceito: Temple of Shadows é baseado nas Cruzadas, guerras religiosas que aconteceram a partir do século XX, deflagradas pelo papa Urbano II, que resolveu que todo mundo que não fosse católico era inimigo de Deus. Segundo Rafael Bittencourt, "o personagem principal Shadow Hunter, é um soldado que é ferido numa das batalhas e acaba sendo socorrido por uma família de muçulmanos. Ele entra em conflito interior, já que a igreja católica, que prega amor ao próximo, está impondo sua verdade matando as pessoas". De acordo com ele, "Shadow Hunter se apaixona pela irmã das pessoas que o socorreram e ele, enfim, entende o que significa o amor". Em seguida, os dois casam-se e passam a viver uma vida tranquila, "até que a família precisa ir à Jerusalém, e quando está lá, o exército cristão invade a cidade e mata todas as pessoas", relata Rafael, referindo - se a um episódio que realmente aconteceu em 1.099. A mulher e os filhos do personagem principal morrem nessa batalha "e a felicidade dele é totalmente tomada. A partir daí, ele começa a peregrinar, relatando suas revelações." Rafael conta que Shadow Hunter também tem "algumas visões sobre manuscritos que estão escondidos nas ruínas do templo do rei Salomão", citando, novamente, um episódio histórico, "como ele contínua a relatar suas revelações, as pessoas começam a segui-lo e acaba surgindo uma nova religião. Por isso a igreja passa a persegui-lo e ele é capturado, torturado e morto."

Fonte: Revista Rock Brigade Edição n° 218, Ano 23, Setembro de 2004.

O Disco: Lançado originalmente há 15 anos, Temple of Shadows marcou o auge da então nova formação da banda brasileira. Composta pelos guitarristas Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt, além de Felipe Andreoli no baixo, Aquiles Priester na batera e Edu Falaschi nos vocais em sua melhor forma. O disco traz todos os elementos que os fãs do chamado metal melódico esperam, belas melodias, solos virtuosos, andamentos rápidos de bateria e notas altas, junto com elementos da música clássica e a musicalidade brasileira sempre presente no som da banda.
Abrindo o álbum Deus le Volt! já prepara o clima para a épica e clássica Spread Your Fire, hoje obrigatória no repertório da banda ao vivo, um power metal estupendo, com uma bateria bem acelerada. O destaque aqui fica para a bela voz de Sabine Edelsbacher da banda austríaca Edenbridge, cantando frases em latim. Angels and Demons vem na sequencia mantendo a pegada da faixa anterior, mostrando uma banda em perfeita sintonia. Waiting in Silence dá uma desacelerada, mostrando-se uma música mais cadenciada, com uma bela interpretação de Edu Falaschi, destaque para os solos, incluindo ai o de baixo de Felipe Andreoli. Wishing Well outra bela balada da carreira da banda com violão, ganhou um vídeo clip interessante. Na sequencia vem uma das melhores música dessa fase da banda. The Temple of Hate, um verdadeiro clássico power metal, com a participação do mestre Kai Hansen, uma música carregada de feeling e uma pegada speed metal ao melhor estilo do mestre, com um grande dueto entre Hansen e Edu. The Shadow Hunter uma das melhores canções da banda, um prog metal com uma bela intro de violão, percussão. A letra carregada de emoção na voz de Edu Falaschi, com coros e diversos andamentos, tornou-se clássica. No Pain for the Dead trazendo outra bela introdução no violão no início de forma bem lenta e evolui para um heavy alternando momentos mais calmos com outros mais pesados e sinfônicos. Mais uma vez a bela voz de Sabine Edelsbacher marca presença de forma angelical. A música mistura bem elementos do heavy metal com orquestrações. A próxima faixa Winds of Destination traz outro "herói" do power metal alemão, Hansi Kürsch, em um power clássico, com um belo solo de guitarra, sem dúvidas outro grande momento do disco é o dueto entre Edu e Hansi. Uma pena ele não ter participado do show de divulgação em São Paulo em 2004, nem estar presente agora na gravação do dvd do Edu. Sprouts of Time, outra bela semi balada com piano e violão, com belas harmonias e backings bem colocados, destaque mais uma vez para a interpretação do Edu Falaschi e bandolins executado por Kiko Loureiro. Morning Star, começa percussiva e evolui para um heavy tradicional muito bem executado pela banda, uma agradável música. A grande surpresa ficou para o final. Sem dúvidas a participação do músico brasileiro Milton Nascimento em Late Redemption a principio gerou certa estranheza e até curiosidade, pois bem, ouvindo a música vem a grata surpresa, trata-se de uma agradabilíssima balada conduzida a violão, com frases em português cantadas pelo músico de forma linda e frases em inglês cantadas pelo Edu. Essa música sem dúvidas surpreendeu até mesmo o fã mais conservador da banda. Fechando a disco com a bela outro Gate XIII com pouco mais de 5 minutos de belas orquestrações, com um principio meio marcha fúnebre, mostrando-se um grande encerramento.
Temple of Shadows tornou-se ao longo do tempo um clássico não apenas do power metal, mas também um clássico do heavy metal, venerado ao redor do mundo até hoje, e inspirando novos artistas, simplesmente uma obra prima do início ao fim, merecendo ser ouvido várias vezes.



sexta-feira, 8 de março de 2019

8 de Março dia Internacional da Mulher - Algumas mulheres da cena Metal Brasileira

No dia 8 de março comemora-se no mundo inteiro o dia internacional da mulher, uma data para lembrar um dia de luta e de muitas conquistas das mulheres, e de muitas que ainda estão por vir. Uma dessas conquistas foi o espaço cada vez maior dentro de um cenário predominantemente masculino, o do heavy metal, seja como instrumentistas, como cantora, cada vez mais vem aumentando o número de mulheres fazendo um som pesado.

Aqui vou listar 10 bandas relevantes para o cenário heavy metal brasileiro, além de outras tão relevantes quanto as listadas.

1- Nervosa: Power trio paulistano formado apenas por garotas formado no ano de 2010, de lá pra cá já são 3 álbuns de muito sucesso, uma demo, além de turnê em diversos países da Europa, a banda ainda tocou ao lado de diversos gigantes do metal mundial. É a banda que mais tem se destacado dentro do cenário heavy metal brasileiro, tendo reconhecimento mundial. Atualmente conta com Fernanda Lira (voz e baixo), Prika Amaral (guitarra) e Luana Dametto (bateria)

2 - Shadowside: Banda de Santos, formada em 2001, é outra que tem se destacado muito dentro não apenas do cenário nacional, como também mundo afora. Somando já diversas turnês pela Europa e Estados Unidos. O grande destaque da Shadowside é sem dúvidas a sua vocalista Dani Nolden, com um vocal poderoso e marcante, a frente da banda ao longo desses quase 20 anos. A banda já soma 4 discos de estúdio, sendo o mais recente Shades of Humanity de 2017.

3- Vandroya: Outro grande destaque do metal nacional nos últimos anos é a banda Vandroya da cidade de Bariri no interior de São Paulo. Formada também em 2001, a banda tem a frente a excelente cantora Daíza Munhoz, principal cantora também da opera metal Soulspell. Com dois álbuns de estúdio lançados, além de uma demo e um ep, a banda é sempre lembrada por fãs de power metal melódico. A participação da cantora na Soulspell rendeu a ela elogio de renomados artistas, entre eles o holandês Arjen Lucassen, líder da opera metal Ayreon e Matt Smith líder da banda Theocracy e com quem Daíza trabalhou no projeto Project Aegis.
4- Torture Squad: Prestes a completar 30 anos de estrada a banda paulistana Torture Squad é sem dúvida um dos grandes nomes do metal nacional, já são 10 discos de estúdios lançados, além de um cd/ dvd ao vivo e passagem por diversos países. Desde 2016 a banda vem tendo a frente a talentosa Mayara Puertas, conhecida como May "Undead", que já tinha uma passagem por outra importante banda paulistana o Necromesis. May vem mostrando todo seu talento participando de shows da bandas como Angra, Tuatha de Danann, cantando não apenas seu gutural, mas também de forma limpa.

5- Fire Strike: A banda Fire Strike surgiu em 2002 com o nome Hole of Hell, em 2005 adotou o atual nome e de lá pra cá vem lutando para conquistar seu espaço dentro do cenário nacional. Grande revelação dos últimos anos, desde 2010 a banda vem tendo a frente a talentosa vocalista Aline Nunes, apresentando seu heavy metal oitentista lembrando o auge de Warlock, Doro e Hellion. Com um ep e um full length lançado a banda vem cada vez mais conquistando novos fãs, o talento de Aline chamou a atenção de um dos maiores cantores de heavy metal do país, Mário Linhares, sendo convidada pelo mesmo para uma participação em um show do Dark Avenger na capital paulista.


6- Hatefulmurder: A banda carioca Hatefulmurder surgiu em 2008 praticando um metalcore bem coeso e com influências do Death Metal. Desde 2015 a banda tem a sua frente a cantora Angélica Bastos, com passagem em outras duas bandas do cenário carioca (Scatha e Diva) dando uma nova cara ao som da banda e aumentando ainda mais o número de admiradores da banda.


7- Heaven's Guardian: Com 20 anos de estrada a banda goiânia Heaven's Guardian, retomou as atividades em 2015, após um período inativa, tendo a frente Olivia Bayer junto com Flávio Mendez fazendo aquele famoso dueto a bela e a fera tão conhecido dentro do metal. Uma grande mudado dentro do som da banda, mas que não diminuiu o brilho e a qualidade. Após o excelente disco Signs a banda lança seu segundo dvd, gravado ao lado da Orquestra Jovem de Goiânia, trazendo ainda como convidados o ex vocalista Carlos Zema, além de grandes nomes do metal nacional, tais como Ricardo Confessori, Edu Ardanuy, Marcello Pompeu e Alírio Netto.

8- Cauterization: A banda de Presidente Prudente Cauterization é um dos principais nomes do Blackened Death Metal brasileiro, formada em 2008, tendo a frente a vocalista e guitarrista Mayara Rodrigues, o duo nesses pouco mais de 10 anos tornou-se um dos principais nomes do metal extremo, tendo 3 trabalhos lançados, a cada lançamento a banda vem conquistando mais fãs.


9- Panndora: A banda de Maringá, Panndora formada em 2000 apenas por garotas, tornou-se um dos principais nomes do metal feminino nacional, sempre tendo ótimas instrumentistas e talentosas vocalistas a banda já conta com 3 ep's, 1 full length, além da demo de estreia. A banda tem participado de diversos festivais pelo interior do Paraná, além de shows na capital paulista. Atualmente conta com Adriane (bateria), Taise Bijora (baixo), Rebecca Rastelli e Luana Bomb (guitarras) e Renata Paschoa (voz).


10- Volkana: A veterana banda de thrash metal brasiliense Volkana retomou suas atividades no ano de 2017, marcada por contar com grandes musicistas, tendo apenas o baterista Sergio Facci como homem no meio das mulheres, contado atualmente com Marielle Loyola (voz), Priscila Tiemi (baixo), Karen Ramos e Bruna Terroni (guitarras), além do já citado Sérgio.


Além das bandas citadas vale conferir também:

Semblant (Mizuho Lin, voz)

Pandemmy (Rayanna Torres, voz)

Autopse (Daniela Serafim voz, Janaina Melo bateria)

Losna (Fernanda baixo e voz, Débora guitarra)

Silent CryAtheistc (Joyce Vasconcelos voz)

ExhortationCorporate Death (Aline Lodi voz)

Melyra (Banda só com garotas)

Sinaya (Banda só com garotas)

Valhalla (Banda só com garotas)

Dixie Heaven (Villu Castelo voz)

Indiscipline (Banda só com garotas)

Sacrificed (Kell Hell voz)

Save Our Souls (Melissa Ironn voz)

Hellarise (Flávia Morniëtári voz)

sábado, 26 de janeiro de 2019

Resenha: Black Sabbath - 13

Lançado em 2013, 13 marca o fim de uma era de uma das maiores bandas de heavy/ rock do mundo. O Black Sabbath, trazendo quase sua formação original, com exceção do baterista Bill Ward, que não esteve presente (as baterias foram gravadas por Brad Wilk do Rage Against the Machine, Audioslave e outros).
End of the Beginning que abre o disco traz aquele clima arrastado e soturno do Black Sabbath em início de carreira, uma das melhores canções do álbum. Seguida pelo single God is Dead? trazendo o Ozzy cantando mais parecido com seus últimos trabalhos solos, mas mantendo o peso dos riffs do mestre Iommi e o baixo na cara de outro mestre Geezer Butler. Loner  vem na mesma pegada da anterior, dando mais destaque aos baixos de Butler, essa é outra faixa que parece ter saído de um dos discos solos recentes do Madman.
Zeitgeist começa com um violão, lembrando um pouco a clássica Planet Caravan do disco Paranoid, uma faixa agradável de se ouvir, o solo de muito bom gosto do mestre Iommi, acaba sendo o destaque, junto a interpretação certeira de Ozzy. Age of Reason traz o peso do Sabbath de volta com uma ótima pegada de bateria de Brad Wilk (que fez um ótimo trabalho ao longo do disco, diga - se), o baterista acabou sendo o grande destaque nessa música. Live Forever tem uma pegada mais clássica do Sabbath, porém com ares mais modernosos. Damage Soul mantém o clima da faixa anterior, mostrando que a banda soube equilibrar a sua pegada clássica dos anos 70, com pitadas mais modernas, essa faixa traz mais um belo solo de guitarra do mestre Iommi, que continua afiado com sua gibson sg.
Fechando em grande estilo temos a Dear Father , uma ótima música que traz a marca do Ozzy com a pegada pesada e Iommi, mostrando que os dois foram sem dúvidas o principais responsáveis pelo que se escuta ao longo do disco. A banda encerra com chave de ouro suas atividades, com esse maravilhoso trabalho. Só resta aos fãs desfrutarem de toda a obra que esse gênios gravaram juntos.