Com boas resenhas em zines e revistas o grupo passa a fazer vários shows pela região e em 1991, após uma apresentação com o DORSAL ATLÂNTICA, é relançada a 1a.DEMO, trazendo de bônus algumas músicas gravadas neste show.
Após a inclusão de Décio Porchat (k), o grupo passa a ter mais influências de DEATH/DOOM em seu som, que culminou com o lançamento da 2a.DEMO de estúdio, “SEEDS AND ASHES”, no final de 1991, trazendo Arthur Von Barbarian (VULCANO, ex-PSYCHIC POSSESSOR e SAFARI HAMBURGERS) na produção. Com esta DEMO, despertaram o interesse da COGUMELO RECS. que sugere ao grupo a gravação de um novo trabalho, visto que, já em 1992, o tecladista Décio havia deixado o grupo. Foi então que lançam a 3a.DEMO, “LOST SOULS IN THE ABOMINABLE REALM OF DARKNESS”, trabalho este que foi produzido pela banda e novamente com assistência de Zhema Rodero, que mostrou um som baseado no DEATH METAL já característico do grupo. Em 1993, com contrato assinado com a COGUMELO RECS., eles precisavam escolher um estúdio para produzir o debut-LP; foi então que resolveram gravar a música “BLACK METAL” (hino do VENOM no álbum homônimo) no Master Estúdio, em Santos. Meses depois dá-se início à gravação de “RESURRECTION”, o 1o.LP, lançado no final de 1993, mesclando material das DEMOs à algumas composições mais novas.
Em 1994, a banda torna-se um sexteto com a entrada de Evagner Claus nos teclados, mas antes de começar a tour promocional pela região, Fernando Nonath assume o posto do guitarrista Diego, que deixou o grupo para ir morar na Argentina. No final de 1994, outra baixa, desta vez, André Martins, o principal compositor do grupo, acaba sendo substituído por Cláudio Milone e, já em 1995, o tecladista Evagner deixa o grupo. Após estas mudanças, a sonoridade do CHEMICAL volta-se mais ao DEATH METAL brutal, abrindo mão dos climas DOOM de antes e, mesmo assim, o grupo não foge de outra baixa, quando André Luiz resolve dedicar-se ao WRINKLED WITCH, nova banda do ex-baixista André Martins, que seguia um direcionamento totalmente voltado ao BLACK METAL. Então, Marcelo Miranda (ex-GRUNKS) entra como guitarrista, onde permanece até o final de 1996, quando decide sair para integrar o NERVOCHAOS como vocalista.
Apesar do CHEMICAL DISASTER não ter tido nenhum lançamento oficial entre os anos de 1994 à 1996, a banda fez vários shows pelo Estado e, após a saída de Marcelo, o ex-integrante André Martins chegou a realizar algumas apresentações ajudando o grupo, como segundo guitarrista. Em 1997, após a entrada de Leão Gazzano (ex-EXPLICIT REPULSION) na vaga deixada por Marcelo, o grupo grava a “PROMO-TAPE ‘97”, que mostrava o que viria no segundo disco oficial, totalmente composto.
Mas devido à falta de perspectiva por parte da gravadora COGUMELO RECS., somente em 1998, após o término do contrato com a antiga gravadora, é que dá-se início à gravação do novo material. Com produção totalmente independente, o grupo grava e mixa o trabalho durante todo o ano de 1998, enquanto fazia shows por diversas cidades da região, analisando a reação do público com relação às novas músicas.
Após o término da gravação, enquanto já iniciavam os contatos com possíveis gravadoras interessadas em lançar o segundo disco, no início de 1999, o vocalista Luiz Carlos decide deixar o grupo, concentrando-se em sua banda paralela BLIND, onde atuava como baterista desde 1994. Para seu lugar a banda decide chamar de volta Marcelo Miranda, que na época, não fazia mais parte do NERVOCHAOS. No entanto, as alterações não param e o baixista Cláudio é substituído por Fábio Brunelli (ex-CHESED GEBURAH). Para pré-divulgar o material gravado, o CHEMICAL participa do CD “THE WINDS OF A NEW MILLENIUM III”, via DEMISE PRODUCTIONS, no começo de 2000.
A partir daí, começam a negociar com este selo o lançamento do CD “SCRAPS OF A BEING”, mas antes do mesmo sair, Marcelo decide largar o CHEMICAL para reestruturar o GRUUNKS (que posteriormente tornaria-se o ARUM) e então, Leão Gazzano deixa o posto de guitarrista para tornar-se o vocalista do CHEMICAL. No final do mesmo ano é lançado pela DEMISE o CD “SCRAPS OF A BEING”, contando com uma ótima produção gráfica e trazendo o material gravado durante o ano de 1998.
Mais shows em 2001 para promover o tão aguardado 2o.disco se sucedem, mas no final do ano, Leão sai da banda e passa a se dedicar mais à sua banda paralela HIERARCHICAL PUNISHMENT (onde é guitarrista e fundador, e que também conta com o vocalista Luiz Carlos Louzada, no grupo desde 2001). Já em 2002, Waldemar Novaes entra para o posto de vocalista, encarando mais shows de divulgação do 2o.CD; neste ano o grupo é convidado a participar de um tributo ao MOTÖRHEAD, ao lado de grandes nomes da cena underground. Para isso, regravam “SEX AND OUTRAGE” (presente no album "Iron Fist", de 1982), mas por razões desconhecidas, o projeto do tributo é engavetado pelos organizadores. A partir de 2003, o CHEMICAL dedicou-se à composição do 3o.disco, “Third Wound”, enquanto continuam tocando em eventos importantes da cena underground. Em 2004 inicia-se o processo de gravação do novo trabalho, mas para pré-divulgar o material, o grupo participou do cd “ENDLESS MASSACRE I” (agosto de 2005) pela Violent Recs. e no final de 2007, lançou a "Promo Disaster ´07" (com 3 faixas novas).
Mais shows e nova participação em cd, “ENDLESS MASSACRE III” (agosto de 2009) através da VIOLENT RECORDS.
Então, uma reformulação ocorre no line-up, com a saída do vocalista Valdemar Novaes e o retorno de Luiz Carlos Louzada, após 10 anos. Para completar o novo time, Ricardo Lima (do Predatory, ex-Tailgunners) assume a 2a.guitarra e então, o Chemical volta a ser um quinteto. Nova participação em cd: “THE METAL INFECTING THE WORD COMP. VOL. 02” (janeiro de 2010) pela Anaites Prods. & Distro. E participam do cd "Satanic Legions - A Tribute to Vulcano", novamente pela Violent Recs. (junho/2010), todos com músicas gravadas pelo ex-vocalista Valdemar Novaes.
Por conta da reestruturação, a banda decide pela participação de Luiz Carlos e Ricardo Lima no novo disco (que já estava mixado). Finalmente, em 2011 é lançado o cd “Third Wound”, através da parceria entre a Violent Recs e a Hammer of Damnation.
Em 2012, participam do cd “Endless Massacre IV” (pela Violent Recs) e “Nocturnal Age Comp. Vol.01-True Extreme Brazilian Metal Attack” (pela Nocturnal Age Recs).
Mas na metade do ano, Arthur Justo deixa o grupo por conta de problemas de saúde; em seu lugar entra Celso “VX” (ex-Vulcano e Carpatus). Com esta formação, o grupo realiza alguns shows pela região da Baixada Santista e interior de São Paulo e já inicia o processo de composição do novo album.
No entanto, em maio de 2014 ocorre uma nova baixa; desta vez, o baterista Celso VX deixa o grupo. Após um período de testes com músicos da região, o Chemical Disaster anuncia o novo integrante: Juca Lopes (ex-baterista de grupos como Desecration, Abuso Sonoro e Casus Belli), efetivado no fim de julho.
Ainda durante a adaptação do novo baterista ao grupo, o baixista Fábio Brunelli se desligou do grupo. A escolha do substituto foi rápida e logo anunciada. Diaz, baixista dos grupos Infector e ID.E.N., e ex-integrantes de grupos como Hierarchical Punishment e Vulcano completa o ciclo de mudanças enfrentadas pelo Chemical Disaster em 2014.
Membros da banda
Luiz Carlos - Vocals
Fernando Nonath - Guitars
Ricardo Lima - Guitars
Carlos Diaz - Bass
Juca Lopes - Drums
Fernando Nonath - Guitars
Ricardo Lima - Guitars
Carlos Diaz - Bass
Juca Lopes - Drums
Local: Santos - São Paulo
Fonte: Facebook
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