quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Tuatha de Danann revela capa de seu novo álbum "In Nomine Éireann"

 

O Tuatha de Danann acaba de revelar a capa de seu novo disco “In Nomine Éireann” – que significa algo como; “Em nome da Irlanda”, que é uma espécie de tributo da banda a essa cultura e música que tanto os inspirou.

A ilustração é de autoria de Paulo Oliveira (Coruja) e arte de Rodrigo Barbieri.

“In Nomine Éireann” vai ser lançado pela Heavy Metal Rock, selo que tem uma longa parceria com o Tuatha de Danann.

Ainda está rolando uma campanha de pré-venda do disco, que dá direito a shows exclusivos e vídeos das gravações do álbum – além de apoiar a banda nesse momento tão difícil que o mundo atravessa. Para participar da pré-venda, acesse: https://euapoio.tuathadedanann.art.br


Bruno Maia falou sobre a capa de “In Nomine Éireann”: “A arte tem como inspiração a Art Nouveau do Mucha e traz uma harpa talhada em uma árvore sendo tocada por uma mulher que representa uma deusa, a deusa mãe da Irlanda e dos Tuatha de Danann, Dana ou Danú. Vemos, na verdade, três mulheres que simbolizam as três faces da deusa: a virgem, a mulher e anciã. O número 3 era sagrado para os celtas, povo que habitava a Irlanda, por representar o passado, presente e futuro; nascimento, vida e morte ou vida, morte e renascimento; o corpo, a mente e o espírito entre outros significados. A harpa ainda é um símbolo nacional da Irlanda, quer coisa mais legal que isso!? O símbolo de um país ser um instrumento musical? Ainda mais, um instrumento musical que denota luta!? A resistência ante a tirania!? A Irlanda sofreu por longos séculos os horrores do colonialismo, foi uma colônia britânica, e durante um tempo as harpas foram proibidas e queimadas e muitos harpistas e bardos executados, pois atribuíam poderes mágicos e pagãos ao instrumento além de muitas mensagens políticas terem sido transmitidas através do canto acompanhado pela harpa. Tudo a ver! Magia, política e música!”

A formação do Tuatha de Danann é Bruno Maia, Giovani Gomes e Edgard Britto.

Essas informações estão disponíveis no site da banda:

www.tuathadedanann.art.br

Siga o Tuatha de Danann nas rede sociais

www.facebook.com/Tuathadedanannofficial

www.instagram.com/tuathaofficial

https://youtu.be/rP3wWgyOEEU



domingo, 8 de novembro de 2020

Resenha: Shakra - Mad World

 


Com 25 anos de atividade completos, os suíços do Shakra lançam nesse ano de 2020 seu 12° álbum de estúdio, para celebrar essa marca. Apostando numa formula já conhecida e utilizada pela banda, apresentando um hard rock arena, com músicas enérgicas e agressivas, refrãos grudentos e músicas para levantar o público ao vivo.
O guitarrista Thom Blunier falou a respeito de celebrar 25 anos de banda. "Estou extremamente orgulhoso e grato por essa banda ainda existir após 25 anos de rock 'n' roll. Aqueles que de vocês tem ideia das dificuldades de existir como uma banda sabem como isso é precioso e excepcional. Estou pronto para os próximos 25 anos!"
O disco em si não apresenta nenhuma formula nova, pelo contrário, mantém a mesma formula utilizada em lançamentos anteriores. Abrindo com o pé na porta Fireline, um hardão bem energético, com destaque para a dupla de guitarra Thom Blumier e Thomas Muster. Na sequencia temos a cadenciada Too Much is Not Enough, com a bateria de Roger Tanner marcando o compasso e um refrão grudento, as duas primeiras faixas ganharam vídeo clip.
A Roll of the Dice é pesada e com uma pegada mais moderna, assim como a anterior, essa você sairá cantando após a primeiro audição. A faixa título mantém o peso e a modernidade no disco, uma música com uma energia para cima. When he Comes Around tem um pegada hard rock mais despojada, que remete muito ao hard dos anos oitenta. Já Thousand Kings, a pegada oitentista continua presente, porém aqui com mais peso, com ótimos riffs de guitarra. A I Still Rock remete a cena de Los Angeles, com destaques novamente para os riffs de guitarra. Fake News com uma letra abordando uma temática bem atual, é uma faixa simples e direta que também gruda na cabeça.

Em When it all Falls Down tem um refrão que vai mudando de tom ao longo da faixa, com um clima bem para cima. Turn the Light on remete ao Scorpions, principalmente nos riffs, com um hard rock simples para animar festa. Enquanto a Son of Fire é uma canção mais encorpada, com ótimos timbres. Fechando o disco temos a balada New Tomorrow, com uma bela interpretação de Mark Fox, com sua voz rouca, sabendo colocar a emoção necessária na faixa, muito bem postada.
O disco inteiro é positivista, regado a curtição, músicas para agitar e altas doses de melodias bem trabalhadas. Não é nenhuma inovação para o gênero, porém garante ótimos momentos e vocês vai querer repetir várias vezes no play, pois a diversão é garantida.

Nota 7,0

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Resenha: Queensrÿche - The Warning

 


No ano de 1981, surgiu na chuvosa Seattle, atendendo ao nome The Mob, logo adotaram o nome Queensrÿche, pelo qual ficariam mundialmente conhecidos. Formada pelo guitarristas Michael Wilton e Chris DeGarmo, o baixista Eddie Jackson, o baterista Scott Rockenfield e o excelente vocalista Geoff Tate.
Após a estreia com o homônimo EP em 1983, que causou ótima impressão, a banda lança no ano de 1984, seu primeiro full lenght intitulado The Warning. Musicalmente o disco traz uma banda mais experiente e madura, com um instrumental e arranjos mais bem trabalhados, porém mantendo o peso presente desde o inicio.
Michael Wilton e Chris DeGarmo formavam uma dupla de guitarras tão afiadas quanto a do Maiden e do Judas Priest, porém mais técnicos e complexos. O baixista Eddie Jackson cumpre seu papel com eficiência, sem fazer firulas e uma carga extra no peso. Scott Rockenfield baterista de uma técnica pesada e intrincada e que influenciou diversos bateristas. E Geoff Tate, um vocalista extremamente técnico e emotivo, dono de uma interpretação única e precisa. Sem dúvidas o grande diferencial da banda, e quem ajudou a difundir o quesito técnica entre os vocalistas de heavy metal.

Vamos aos álbum, que já começa com a faixa título, uma música pesada, que remete ao Iron Maiden. Destaque para a voz de Tate, com coros gravados em vários tons, notas absurdamente altas e muito peso na bateria de Rockenfield.
A sequência com En Force, traz uma ótima junção entre guitarra e voz, um dos momentos mais emocionante do disco. A eficiente Deliverance é um heavy metal tradicional e direto, com riffs na cara. No Sanctuary é um metal progressivo que começa de forma lenta e soturna, que vai crescendo e ganhado peso. Mais uma vez o destaque fica para a voz de Tate.
A NM156 tem uma letra politizada, abordando temos sobre guerras e extermínio populacional. Um heavy metal clássico, com os tradicionais riffs cavalgados, palhetadas e solo dobrado.
Em seguida vem o grande single do álbum, Take Hold of the Flame, com mudanças de andamento, vocais alto, técnico e complexo, arranjos ao mesmo tempo lírico e pesado. Before the Storm, também tornou-se clássica, um heavy metal típico, com um refrão marcante, guitarras bem timbrada e uma bateria pesada. Já Child of Fire traz um solo de guitarra bem progressivo, executado por Michael Wilton. Destaque novamente para Tate, que tem sua voz muito bem valorizada ao longo de todo o disco.
Encerrando essa obra-prima temos Rodas to Madness, bem cadenciada e progressiva, com uma introdução arrastada, um baixo pulsante e as guitarras gêmeas de Wilton e DeGarmo sempre entrosadas. A voz de Tate com uma interpretação de emocional e marcante, fazendo um belíssimo contraponto entre vozes e orquestrações. Durante seu andamento a faixa vai ganhando peso e velocidade.
Por fim, The Warning é um excelente disco de estreia e tornou-se uma obra-prima indispensável para quem curte heavy metal. Foi apenas o inicio de uma carreira carregada de técnica que seria mais trabalhada e amadurecida nos lançamentos seguintes. Com certeza esse álbum inaugurou e influenciou tudo o que viria depois no chamado metal progressivo.

Nota 10


System of a Down lança duas músicas inéditas em 15 anos

 A banda californiana System of a Down lançou hoje 06 de novembro duas músicas inéditas. Tratam-se das primeiras músicas da banda em 15 anos.



As músicas Protect the Land e Genocidal Humanoidz, que foram compostas e produzidas pelo guitarrista Daron Malakian, ambas foram gravadas no mês de outubro.

Conhecida por músicas de teor político, dessas vez não seria diferente, e são uma resposta aos conflitos entre Artsakh e o Arzeibajão. As duas músicas estão disponíveis para compra e todo o valor arrecadado irão para o Funda da Armenia.

Em comunicado divulgado pela própria bandas a respeito das duas músicas, diz:

“Nós, como System of a Down, acabamos de lançar novas músicas pela primeira vez em 15 anos. A hora de fazer isso é agora, pois juntos, nós quatro temos algo extremamente importante a dizer como uma voz unificada.

Essas duas canções, Protect the Land Genocidal Humanoidz falam de uma guerra terrível e séria que está sendo perpetrada em nossas pátrias culturais de Artsakh e Armênia.

Estamos orgulhosos de compartilhar essas músicas com vocês e esperamos que goste de ouvi-las. Além disso, encorajamos vocês a ler para aprender mais sobre suas origens e, assim que fizerem, espero que vocês se sintam inspirados a falar sobre as terríveis injustiças e violações dos direitos humanos que ocorrem lá no momento.

Mais importante e urgente, imploramos humildemente que vocês doem, em quantias pequenas ou grandes, para ajudar as pessoas adversamente afetadas com o que são cada vez mais relatos de crimes contra a humanidade”.

A banda ressaltou ainda que isso não sinal de que irão lançar um novo álbum pelo momento, embora não descartem a possibilidade de num futuro.











Resenha: Vikram - Behind the Mask I

 


A banda carioca Vikram, iniciou seu trabalho de produção há 7 anos. A banda traz uma proposta até então inédita em território nacional, que é fazer um power metal progressivo e com elementos de música oriental. Contando com músicos talentosos como o vocalista Guilherme de Siervi, o guitarrista Thiago Della Vega (ex Burning in Hell), Marcus Dotta (ex Hatematter e Warrel Dane) na bateria, G. Morazza no baixo e Tiago Zunino no teclado. O disco intitulado Behind the Mask I foi lançado em 2019 pela Rockshots Records e no Brasil saiu via Shinigami Records.
Segundo informações no site da banda: " O projeto criado pela banda Vikram levou 7 anos para ser concluído "Behind The Mask I" une diferentes tipos de artes como literatura, música, jogos, dança, belas artes e cinema. "
O álbum abre com Taar, uma introdução com clima árabe que nos remete ao Egito, Marrocos, para entrar em The Mortal Dance of Kali, uma faixa pesada e técnica, uma das melhores faixas do álbum, as partes orientais se fundem perfeitamente com o peso. Réquiem for Salem é épica e mantém o peso, destaque para a bateria muito bem encorpada.
Burn in hell é mais progressiva com agressividade nos riffs de guitarra. Na sequência Andaluzia, que começa de forma acústica, mas logo ganha peso, com destaque para as linhas de baixo e um refrão grudento. Hassan Tower remete à Myrath (banda da Tunísia que faz um prog metal com música oriental), aqui os elementos orientais aparecem com força, misturando-se com o peso e a técnica.
A próxima faixa Forsaken Death apresenta riffs cortantes, é bem progressiva e dark, mais uma vez o refrão vai grudar na cabeça, com ótimas melodias. Eyes of Rá conta com a participação da ótima cantora argentina Inês Vera Ortiz, uma canção pesada e climática ao mesmo tempo, com im clima egípcio. A cozinha pesada em Gyspsy Tragedy é o destaque, com riffs inspiradíssimos. The Red Masquerade bem pesada, progressiva e técnica, com destaque para o guitarrista Thiago Della Vega  e toda sua técnica, que faz dele um dos guitarristas mais rápido do mundo. A The Burden mantém o peso do álbum de forma magnífica. Em Shokran temos uma porrada na orelha, conduzida pelas linhas de baixo e guitarras velozes e uma bateria com peso, resultado de uma banda bem entrosada.


O trabalho vai chegando ao fim, quando temos Prelude to the End, inicia com teclados, sonoridades de trovão dando um clima sombrio para a voz de Guilherme que entra de forma sussurrada, uma faixa bastante cadenciada, carregada de peso e melodia. Finalizando temos a faixa título Behind the Mask, com um dos melhores refrãos do disco, as linhas vocais são cativantes, e para não deixar a peteca cair temos peso e melodias unidos de forma magistral, sem dúvidas a melhor faixa do disco.
Vale ressaltar que a faixa título saiu como bônus na edição japonesa, trazendo a participação da cantora Saeko Kitame e a letra em japonês. Ótima estreia de uma banda promissora no metal nacional.

Nota 9,0

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Resenha: Halford - IV: Made of Metal


 Como sugere o nome IV: Made of Metal é o quarto disco da carreira solo do metal god Rob Halford e o segundo desde seu retorno ao Judas Priest. Após os excelente álbuns Resurrection (2000) e Crucible (2002) e o péssimo disco de canções natalinas Winter Songs, lançado pelo Halford em 2009, o músico volta com tudo no seu heavy metal característico nesse Made of Metal, lançado em 27 de setembro de 2010, aqui Halford esta acompanhado do talentosíssimo guitarrista Metal Mike Chlasciak, do guitarrista de produtor Roy Z, além de seus parceiros em banda solo Mike Davis no baixo e Bobby Jarzombek na bateria.

Abrindo o álbum temos a cativante Undisputed, com uma cadência cavalgada típica das composições do metal god, essa agradará os fãs do Judas, pois tem muito da banda. A acelera Fire and Ice é um metalzão melódico que agradará os fãs ao vivo, ótima faixa. Em seguida temos a faixa título, pesada e que remete ao clássico Turbo do Judas Priest, com Rob priorizando timbres mais graves.

Speed of Sound é um heavy típico e eficiente carregado de peso e agressividade, com um refrão que gruda na primeira ouvida. Like Threre's no Tomottow é uma faixa cadenciada e que remete muito ao Crucible, assim como 'Til the Day i Die que tem uns belos dedilhados de guitarra, essa faixa é a mais diferente, lembrando um southern rock. We  Own the Night é um heavy cadenciado, pesado, agressivo e com muita melodia, é outra com um refrão marcante. Heartless mantém a pegada da anterior. Hell Razor é um metal tradicional com um toque setentista, destaque para as linhas de baixo de Mike Davis e os duelos de Roy Z e Metal Mike.

Thunder and Lightning é um encontro entre a N.W.O.B.H.M. e o hard rock para fãs mais saudosistas, os solos de guitarra remetem ao Maiden de outrora. Twenty Five Years uma balada com um toque de Scorpions, mas com o diferencial do vocal do Rob Halford, as guitarras alternam momentos lentos com outros mais pesados. A ótima Matador é outra que parece ter saído de algum disco do Judas, com destaques para a bateria de Bobby, tocando de forma veloz e precisa.

I Know we Stand a Chance, começa como uma balada, porém transforma-se em algo mais mid-tempo, é uma faixa bem melodiosa, mas que leva os fãs ao êxtase com seu refrão. Fechando o álbum temos The Mover, uma porrada remetendo ao Painkiller, aqui Halford abusa dos agudos e vocais rasgados como só ele sabe fazer.

Enfim o que temos nesse Made of Metal é uma aula do metal god, de como fazer heavy metal de verdade, apagando a má impressão que ficou de seu trabalho antecessor. E mostra que o Rob Halford ainda tem muito a oferecer, como fez no disco recente do Judas Priest.

Nota 10

Heavy Metal do Japão

 Neste post pretendo apresentar 10 bandas de heavy metal em seus mais variados subgêneros que valem apenas serem conhecidas e conferidas. Algumas bandas igualmente boas ficaram de fora devido ao espaço, adiante que não se tratam das melhores bandas japonesas e sim de algumas que vem do país nipônico.

Heavy Metal Army

10- Heavy Metal Army banda de Okinawa, formada em 1980 e que infelizmente teve uma atividade muito curta, encerrando em 1983 atendendo pelo nome Eastern Orbit. Enquanto Heavy Metal Army, a banda lançou apenas um álbum intitulado Heavy Metal Army 1 em 1981, apresentando um heavy metal pesado, com um instrumental lembrando o Judas Priest e um pouco do que viria a ser chamado de metal melódico. Entre as faixas merecem destaque a auto intitulada que abre o disco, um heavy espetacular, Rockin' Spell of Rain e a Street Seller. Fizeram parte da formação da banda Masahiko Takeuchi no baixo, Elichi "Chibi" Miyanaga na bateria, Shinki Sugama na guitarra, Yüki Nakajima no teclado e Hiroto Arasaki nos vocais.



Bow Wow
9- Bow Wow, em algumas formações atendeu por Vow Wow. Banda de Tokyo formada no ano de 1976, permanecendo em atividade até os dias atuais. A banda faz uma mistura de hard rock com heavy metal, vezes voltado mais para o hard rock, vezes voltado mais para o heavy metal. Entre os diversos trabalhos lançados pela banda valem destaque para o disco de estreia intitulado simplesmente de Bow Wow de 1976, Signal Fire de 1977, o Hard Dog de 1981, Warning from Stardust de 1982 e Asian Volcano também de 1982, seu último lançamento de estúdio foi o álbum Era do ano de 2005. Entre os músicos que passaram pelas diversas formações da banda, destaca-se o guitarrista, vocalista e membro fundador Kyoji Yamamoto, o guitarrista Mitsuhiro Saito, ambos únicos membros da banda hoje. Além do baixista Kenji Sano, o baterista Toshihiro Niimi, o tecladista Rei Atsumi, o guitarrista Hiroshi Yaegashi e o requisitado baixista Neil Murray que tocou no Black Sabbath, Whitesnake, Michael Shenker Group e muitos outros.

Earthshaker
8- Earthshaker, formada no ano de 1978 na cidade de Osaka, a banda é um dos principais expoentes do hard/ heavy japonês, encontra-se em atividade até hoje, apesar de um período inativa entre 1994 a 1999. Entre seus discos destaca-se o de estreia Fugitive de 1984, Passion de 1985, Midnight Flight de 1985 e o Aftershock de 1988, seu último lançamento de estúdio foi o álbum The Story Goes on lançado em 2018. Contando atualmente com os músicos Shinichiro "Shara" Ishihara na guitarra, Yoshihiro Kudo na bateria, Takayuki Kai no baixo, Masafumi "Marcy" Nishida no vocais e Toshio "Toshi" Egawa no teclado. Vale ressaltar que um dos membros fundadores da banda foi o vocalista do Loudness Minoru Niihara que aqui tocava baixo. O nome da banda originou-se do título de uma faixa presente no álbum Yesterday and Today da banda estadunidense Y&T.

Show-Ya
7- Principal nome do metal japonês formado apenas por mulheres, o Show-Ya é também uma das bandas de metal japonês que mais vende. Formada em 1981 na cidade de Tokyo, o Show-Ya apresenta um heavy metal com sonoridades hard rock oitentista e muita técnica, lembrando muito as bandas americanas do período. A banda interrompeu suas atividades em 1998, retornando em 2005, com o lançamento de uma coletânea celebrando os 20 anos, e desde então não pararam mais. Entre os trabalhos da banda vale destacar a estreia com Masquerade Show em 1985, Queendom de 1986, Ways também de 1986, Immigration de 1987 e o Glamour de 1988. Contando atualmente com as fundadoras Miki Nakamura no teclado e Keiko Terada na voz, acompanhadas a muito tempo pelas Satomi Senba no baixo, Miki Tsunoda na bateria e Miki "sun-go" Igarashi na guitarra.

44 Magnum
6- Outra veterana do heavy metal japonês é a 44 Magnum, na ativa desde 1977, quando foi formada na cidade de Osaka. Tocando um heavy metal/ hard rock com influências de AOR, o 44 Magnum é uma das bandas mais comerciais do Japão, comercialmente falando. A banda estreou com o disco Danger em 1983, após o EP auto intitulado lançado no mesmo ano. Com destaque para o segundo álbum Street Rock n' Roller de 1984, na sua extensa discografia, além do Still Alive de 1989, ano em que a banda encerrou suas atividades, retornando apenas em 2002 com o bom Ignition, seu último lançamento de estúdio foi o ótimo disco Prisoner de 2019. Desde 2012 o vocalista e fundador da banda Tatsuya "Paul" Umehara se afastou dos palcos para tratar-se da doença de Parkinson, continuando apenas a compor e a gravar com a banda. Atualmente formada por Satoshi "Joe" Miyawaki na bateria, Satoshi "Jimmy" Hirose na guitarra, Hironori "Ban" Yoshikawa no baixo e Steve nos vocais, na banda desde 2009, substituindo o já citado Tatsuya.


Sabbat
5- Já o Sabbat é o principal nome do metal extremo japonês. Formada no ano de 1983 com o nome Evil, na cidade de Kuwana, a banda mostra um black/ thrash metal com influências claras dos ingleses do Venom, além de outras bandas da N.W.O.B.H.M. Em 1984 a banda adota o nome Sabbat, quando Gezol funda a Evil Records e começa a lançar materiais da banda como demos, ep's e splits. Em 1987 devido a uma morte na família de Gezol e Samm, a banda decide por não mais se apresentar ao vivo, retornando apenas após o lançamento do ao vivo Live Curse em 1999. Porém a banda permaneceu ativa produzindo muito material. Seu primeiro full lenght foi lançado apenas em 1991, intitulado Envenom, logo tornou-se um clássico. Outros destaques na discografia da banda são Evoke de 1992 e Disembody de 1993. A banda atualmente conta apenas com o Gezol no baixo e vocais (toca também no Metalucifer) e o baterista Zorugelion.

Ezo
4- Eis aqui uma banda de grande potencial, porém não passou de 2 álbuns lançados durante a década de 80 por uma grande gravadora americana, a Geffen Records. A Ezo foi formada no ano de 1982 na cidade de Sapporo, com o nome Flatbacker, mostrando um heavy metal carregado de melodias e com letras abordando temáticas românticas. No ano de 1986 a banda transferiu-se para os Estados Unidos adotando o nome Ezo, onde são descobertos pelo baixista do Kiss, Gene Simmons, que produziu a estreia da banda com o disco E-Z-O, lançado no ano de 1987. Vale ressalvar que a banda lançou dois discos no Japão, ainda com o nome Flatbacker. Em 1989 a banda lançou seu segundo disco pela Geffen, intitulado Fire Fire, um tremendo álbum que tornou-se um clássico do estilo, infelizmente no ano seguinte a banda encerrou suas atividades. Entre as canções da banda vale destacar Flashback heart attack, Here it Comes (tanto a versão em inglês, como a japonesa), Kiss of Fire, do álbum E-Z-O, já do Fire Fire destacam-se Night Crawler, Fire fire e Milion Miles Away. A banda foi formada por Taro Takahashi no baixo, Hirotsugu "Hiro" Homma na bateria, Shoyo "Showyo" Iida na guitarra e Masaki Yamada nos vocais (esse com passagem pelo Loudness).

X Japan
3- Uma das mais populares bandas japonesa o X Japan, formada em 1978 com o nome Dynamite na cidade de Chiba, a banda ainda teve o nome Noise entre os anos de 1980 e 1982, quando finalmente assumiu o nome por qual ficou conhecida. Trata-se de uma banda extremamente técnica que mistura o heavy/ power metal com o progressivo. Entre os trabalhos lançados pela banda, vale destacar e conferir a estreia com Vanishing Vision de 1988, o segundo Blue blood de 1989, Jealousy de 1991, além do vídeo Visual Shock vol. 2 de 1989, o último lançamento da banda foi We Are X, uma compilação lançada em 2017. Atualmente a banda conta com os músicos Yoshiki na bateria e piano, Toshi nos vocais, Pata na guitarra, Sugizo também guitarra e violino e Heath no baixo.

Anthem
2- O Anthem para mim é uma das melhores bandas japonesa, se não a melhor. Banda de heavy metal formada em 1981 na cidade de Tokyo, com letras falando sobre amor, liberdade e vida, hoje em uma grande gravadora como a Nuclear Blast. Entre seus principais trabalhos temos o álbum de estreia Anthem de 1985,  Tightrope de 1986, Bound to Break 1987, Gyspsy Ways de 1988, Hunting Time de 1989 e No Smoke without Fire de 1990. E seu mais recente trabalho de estúdio é o Explosive!! - Band Jam - lançado nesse ano de 2020. A atual formação da banda conta com Naoto Shibata no baixo (músico com passagem pelo Loudness), Yukio Morikawa nos vocais, Akio Shimizu na guitarra e Isamu Tamaru na bateria.

Loudness
1- Sem dúvidas a banda japonesa mais popular é o Loudness, formada em Osaka no ano de 1981, a banda é a que alcançou maior sucesso fora de terras nipônicas, inclusive aqui no Brasil. Tendo tido diversas formações, contando até com o vocalsita do Ezo, Masaki Yamada e com o estadunidense Michael Vescera (ex Yngwie J. Malmsteen, Roland Grapow, Dr. Sin e muitos outros. Em 30 de novembro de 2008 a banda perdeu o grande baterista Munekata Higuchi, vítima de insuficiência hepática. Entre suas principais obras, temos o disco de estreia The Birthday Eve de 1981, Devil Soldier de 1982, Thunder in the East de 1985, Lightning Strikes de 1986 e Soldier of Fortune de 1989, esse último com o vocalista Michael Vescera. Seu último trabalho de estúdio foi o excelente Ride to Glory - 8118 - lançado em 2018. Atualmente a banda conta com Masayoshi Yamashita no baixo, Akira Takasaki na guitarra, Minoru Niihara nos vocais e o baterista Masayuki "Ampan" Suzuki.

domingo, 1 de novembro de 2020

Age of Artemis: Banda lança versão de Planeta Água

 

Formada em 2008 com o nome Artemis, e desde 2011 atendendo pelo nome Age of Artemis, a banda brasiliense lançou na última quinta-feira dia 29/10 um lyric vídeo para uma versão da música Planeta água de autoria do cantor e compositor paulista Guilherme Arantes. A música foi gravada pela banda em um tom de denúncia e ao mesmo tempo um alerta para as queimadas no pantanal e as mudanças climáticas.

A música contou com a participação do pernambucano Daniel Pinho, vocalista da Terra Prima, fazendo um belo trabalho vocal.

A Age of Artemis é formada hoje pelos guitarristas Gabriel Soto e Jeff Castro, pelo baixista Giovanni Sena e pelo baterista Ricardo Linnasi, e encontra-se em processo de seleção para novo vocalista. Lembrando que já passaram pela banda caras como Alírio Netto e Pedro Campos.