domingo, 8 de novembro de 2020

Resenha: Shakra - Mad World

 


Com 25 anos de atividade completos, os suíços do Shakra lançam nesse ano de 2020 seu 12° álbum de estúdio, para celebrar essa marca. Apostando numa formula já conhecida e utilizada pela banda, apresentando um hard rock arena, com músicas enérgicas e agressivas, refrãos grudentos e músicas para levantar o público ao vivo.
O guitarrista Thom Blunier falou a respeito de celebrar 25 anos de banda. "Estou extremamente orgulhoso e grato por essa banda ainda existir após 25 anos de rock 'n' roll. Aqueles que de vocês tem ideia das dificuldades de existir como uma banda sabem como isso é precioso e excepcional. Estou pronto para os próximos 25 anos!"
O disco em si não apresenta nenhuma formula nova, pelo contrário, mantém a mesma formula utilizada em lançamentos anteriores. Abrindo com o pé na porta Fireline, um hardão bem energético, com destaque para a dupla de guitarra Thom Blumier e Thomas Muster. Na sequencia temos a cadenciada Too Much is Not Enough, com a bateria de Roger Tanner marcando o compasso e um refrão grudento, as duas primeiras faixas ganharam vídeo clip.
A Roll of the Dice é pesada e com uma pegada mais moderna, assim como a anterior, essa você sairá cantando após a primeiro audição. A faixa título mantém o peso e a modernidade no disco, uma música com uma energia para cima. When he Comes Around tem um pegada hard rock mais despojada, que remete muito ao hard dos anos oitenta. Já Thousand Kings, a pegada oitentista continua presente, porém aqui com mais peso, com ótimos riffs de guitarra. A I Still Rock remete a cena de Los Angeles, com destaques novamente para os riffs de guitarra. Fake News com uma letra abordando uma temática bem atual, é uma faixa simples e direta que também gruda na cabeça.

Em When it all Falls Down tem um refrão que vai mudando de tom ao longo da faixa, com um clima bem para cima. Turn the Light on remete ao Scorpions, principalmente nos riffs, com um hard rock simples para animar festa. Enquanto a Son of Fire é uma canção mais encorpada, com ótimos timbres. Fechando o disco temos a balada New Tomorrow, com uma bela interpretação de Mark Fox, com sua voz rouca, sabendo colocar a emoção necessária na faixa, muito bem postada.
O disco inteiro é positivista, regado a curtição, músicas para agitar e altas doses de melodias bem trabalhadas. Não é nenhuma inovação para o gênero, porém garante ótimos momentos e vocês vai querer repetir várias vezes no play, pois a diversão é garantida.

Nota 7,0

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