O quinteto formado por Aramis de Barros e Fernando nas guitarras, Elydio no baixo, Roosevelt no órgão e Max Pierre na bateria é na verdade Os Canibais com outro nome e outra proposta musical. Infelizmente há muito pouca informação disponível sobre a banda atuando sob a alcunha de Bango. Como Os Canibais, a banda se firmou como uma das mais respeitadas bandas de baile durante a década de sessenta, e banda residente de programas televisivos durante a Jovem Guarda.
Com a virada da década, seguem as influências da época onde o rock nacional pós Tropicalismo passava a se espelhar cada vez mais nos Mutantes, tornando-se significativamente mais pesado. Junto com a mudança na concepção musical veio a mudança do nome, Bango sendo uma das várias espécies de cannabis, encontrado no nordeste Africano.
Lançam em 1971 pela gravadora Musicdisc o álbum auto intitulado que é hoje um dos mais raros e mais procurados álbuns do nosso rock nacional. Depois ainda conseguiram colocar no mercado um compacto simples antes de encerrarem atividades. Embora não houve ainda nenhuma tentativa de se fazer um lançamento oficial do disco em CD, algumas faixas podem ser encontradas em coletâneas cobrindo o psicodelismo nacional, principalmente no mercado exterior. Não me surpreenderia se houver CDR’s piratas com o disco tirado do vinil.
Para não dizer que seus integrantes sumiram completamente, Max Pierre é um dos mais prolíficos produtores do país, trabalhando na década de setenta na Continental com bandas como A Barca do Sol, diretor artístico da Som Livre na década de oitenta, e depois assumiu a direção da Polyram na década de noventa. Com o novo millenium Max passou a vice-presidente artístico da Universal Music do Brasil. Outro que tem um currículo respeitável como produtor é Aramis de Barros. Na década de noventa Aramis substituiu Max como diretor artístico na Som Livre.
Membros da banda
Roosevelt- órgão
Aramis de Barros - guitarra
Fernando - guitarra
Elydio - baixo
Max Pierre - bateria
Local Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
Fonte Whiplash
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