Resenha - Aurora Consurgens ANGRA

Lançado em 2006, Aurora Consurgens é o sexto álbum de estúdio do Angra. Levou umas 10 escutadas para gostar e começar a sacar o lance nesse álbum, qual foi a proposta da banda. Não está entre os favoritos dos fãs da banda, talvez seja o menos popular, o mais progressivo entre os lançamentos do Angra, mas ainda assim é um grande álbum. Com músicas presentes até hoje no repertório tanto da banda, como da Almah e do Edu Falaschi.
Ainda contando com a segunda formação clássica da banda, o último com o baterista Aquiles Priester. O álbum já abre com uma das melhores músicas do disco, a The course of nature, que ganhou vídeo clip, seguida por outro grande momento épica The voice commanding you, outros momentos marcantes do álbum ficam por conta da Breakin ties, Ego painted grey e Salvation suicide. O álbum contou mais uma vez com a produção de Dennis Ward que vinha produzindo a banda desde Rebirth, a capa ficou a cargo novamente da artista portuguesa Isabel Amorim, com quem a banda também já vinha trabalhando em álbuns anteriores.
O disco é conceitual e faz referencia ao livro de mesmo nome, cuja a autoria é atribuida a São Thomas de Aquino. Esse mesmo livro foi utilizado pelo psiquiatra Carl Jung para relacionais os sonhos aos diferentes estados mentais.
A edição japonesa contou com uma faixa bonus, Out of this world, a primeira a contar com Rafael Bittencourt nos vocais principais, A letra é sobre Marco Pontes o primeiro astrounata brasileiro.

Nota 9,0