quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Tuatha de Danann revela capa de seu novo álbum "In Nomine Éireann"

 

O Tuatha de Danann acaba de revelar a capa de seu novo disco “In Nomine Éireann” – que significa algo como; “Em nome da Irlanda”, que é uma espécie de tributo da banda a essa cultura e música que tanto os inspirou.

A ilustração é de autoria de Paulo Oliveira (Coruja) e arte de Rodrigo Barbieri.

“In Nomine Éireann” vai ser lançado pela Heavy Metal Rock, selo que tem uma longa parceria com o Tuatha de Danann.

Ainda está rolando uma campanha de pré-venda do disco, que dá direito a shows exclusivos e vídeos das gravações do álbum – além de apoiar a banda nesse momento tão difícil que o mundo atravessa. Para participar da pré-venda, acesse: https://euapoio.tuathadedanann.art.br


Bruno Maia falou sobre a capa de “In Nomine Éireann”: “A arte tem como inspiração a Art Nouveau do Mucha e traz uma harpa talhada em uma árvore sendo tocada por uma mulher que representa uma deusa, a deusa mãe da Irlanda e dos Tuatha de Danann, Dana ou Danú. Vemos, na verdade, três mulheres que simbolizam as três faces da deusa: a virgem, a mulher e anciã. O número 3 era sagrado para os celtas, povo que habitava a Irlanda, por representar o passado, presente e futuro; nascimento, vida e morte ou vida, morte e renascimento; o corpo, a mente e o espírito entre outros significados. A harpa ainda é um símbolo nacional da Irlanda, quer coisa mais legal que isso!? O símbolo de um país ser um instrumento musical? Ainda mais, um instrumento musical que denota luta!? A resistência ante a tirania!? A Irlanda sofreu por longos séculos os horrores do colonialismo, foi uma colônia britânica, e durante um tempo as harpas foram proibidas e queimadas e muitos harpistas e bardos executados, pois atribuíam poderes mágicos e pagãos ao instrumento além de muitas mensagens políticas terem sido transmitidas através do canto acompanhado pela harpa. Tudo a ver! Magia, política e música!”

A formação do Tuatha de Danann é Bruno Maia, Giovani Gomes e Edgard Britto.

Essas informações estão disponíveis no site da banda:

www.tuathadedanann.art.br

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www.facebook.com/Tuathadedanannofficial

www.instagram.com/tuathaofficial

https://youtu.be/rP3wWgyOEEU



domingo, 8 de novembro de 2020

Resenha: Shakra - Mad World

 


Com 25 anos de atividade completos, os suíços do Shakra lançam nesse ano de 2020 seu 12° álbum de estúdio, para celebrar essa marca. Apostando numa formula já conhecida e utilizada pela banda, apresentando um hard rock arena, com músicas enérgicas e agressivas, refrãos grudentos e músicas para levantar o público ao vivo.
O guitarrista Thom Blunier falou a respeito de celebrar 25 anos de banda. "Estou extremamente orgulhoso e grato por essa banda ainda existir após 25 anos de rock 'n' roll. Aqueles que de vocês tem ideia das dificuldades de existir como uma banda sabem como isso é precioso e excepcional. Estou pronto para os próximos 25 anos!"
O disco em si não apresenta nenhuma formula nova, pelo contrário, mantém a mesma formula utilizada em lançamentos anteriores. Abrindo com o pé na porta Fireline, um hardão bem energético, com destaque para a dupla de guitarra Thom Blumier e Thomas Muster. Na sequencia temos a cadenciada Too Much is Not Enough, com a bateria de Roger Tanner marcando o compasso e um refrão grudento, as duas primeiras faixas ganharam vídeo clip.
A Roll of the Dice é pesada e com uma pegada mais moderna, assim como a anterior, essa você sairá cantando após a primeiro audição. A faixa título mantém o peso e a modernidade no disco, uma música com uma energia para cima. When he Comes Around tem um pegada hard rock mais despojada, que remete muito ao hard dos anos oitenta. Já Thousand Kings, a pegada oitentista continua presente, porém aqui com mais peso, com ótimos riffs de guitarra. A I Still Rock remete a cena de Los Angeles, com destaques novamente para os riffs de guitarra. Fake News com uma letra abordando uma temática bem atual, é uma faixa simples e direta que também gruda na cabeça.

Em When it all Falls Down tem um refrão que vai mudando de tom ao longo da faixa, com um clima bem para cima. Turn the Light on remete ao Scorpions, principalmente nos riffs, com um hard rock simples para animar festa. Enquanto a Son of Fire é uma canção mais encorpada, com ótimos timbres. Fechando o disco temos a balada New Tomorrow, com uma bela interpretação de Mark Fox, com sua voz rouca, sabendo colocar a emoção necessária na faixa, muito bem postada.
O disco inteiro é positivista, regado a curtição, músicas para agitar e altas doses de melodias bem trabalhadas. Não é nenhuma inovação para o gênero, porém garante ótimos momentos e vocês vai querer repetir várias vezes no play, pois a diversão é garantida.

Nota 7,0

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Resenha: Queensrÿche - The Warning

 


No ano de 1981, surgiu na chuvosa Seattle, atendendo ao nome The Mob, logo adotaram o nome Queensrÿche, pelo qual ficariam mundialmente conhecidos. Formada pelo guitarristas Michael Wilton e Chris DeGarmo, o baixista Eddie Jackson, o baterista Scott Rockenfield e o excelente vocalista Geoff Tate.
Após a estreia com o homônimo EP em 1983, que causou ótima impressão, a banda lança no ano de 1984, seu primeiro full lenght intitulado The Warning. Musicalmente o disco traz uma banda mais experiente e madura, com um instrumental e arranjos mais bem trabalhados, porém mantendo o peso presente desde o inicio.
Michael Wilton e Chris DeGarmo formavam uma dupla de guitarras tão afiadas quanto a do Maiden e do Judas Priest, porém mais técnicos e complexos. O baixista Eddie Jackson cumpre seu papel com eficiência, sem fazer firulas e uma carga extra no peso. Scott Rockenfield baterista de uma técnica pesada e intrincada e que influenciou diversos bateristas. E Geoff Tate, um vocalista extremamente técnico e emotivo, dono de uma interpretação única e precisa. Sem dúvidas o grande diferencial da banda, e quem ajudou a difundir o quesito técnica entre os vocalistas de heavy metal.

Vamos aos álbum, que já começa com a faixa título, uma música pesada, que remete ao Iron Maiden. Destaque para a voz de Tate, com coros gravados em vários tons, notas absurdamente altas e muito peso na bateria de Rockenfield.
A sequência com En Force, traz uma ótima junção entre guitarra e voz, um dos momentos mais emocionante do disco. A eficiente Deliverance é um heavy metal tradicional e direto, com riffs na cara. No Sanctuary é um metal progressivo que começa de forma lenta e soturna, que vai crescendo e ganhado peso. Mais uma vez o destaque fica para a voz de Tate.
A NM156 tem uma letra politizada, abordando temos sobre guerras e extermínio populacional. Um heavy metal clássico, com os tradicionais riffs cavalgados, palhetadas e solo dobrado.
Em seguida vem o grande single do álbum, Take Hold of the Flame, com mudanças de andamento, vocais alto, técnico e complexo, arranjos ao mesmo tempo lírico e pesado. Before the Storm, também tornou-se clássica, um heavy metal típico, com um refrão marcante, guitarras bem timbrada e uma bateria pesada. Já Child of Fire traz um solo de guitarra bem progressivo, executado por Michael Wilton. Destaque novamente para Tate, que tem sua voz muito bem valorizada ao longo de todo o disco.
Encerrando essa obra-prima temos Rodas to Madness, bem cadenciada e progressiva, com uma introdução arrastada, um baixo pulsante e as guitarras gêmeas de Wilton e DeGarmo sempre entrosadas. A voz de Tate com uma interpretação de emocional e marcante, fazendo um belíssimo contraponto entre vozes e orquestrações. Durante seu andamento a faixa vai ganhando peso e velocidade.
Por fim, The Warning é um excelente disco de estreia e tornou-se uma obra-prima indispensável para quem curte heavy metal. Foi apenas o inicio de uma carreira carregada de técnica que seria mais trabalhada e amadurecida nos lançamentos seguintes. Com certeza esse álbum inaugurou e influenciou tudo o que viria depois no chamado metal progressivo.

Nota 10


System of a Down lança duas músicas inéditas em 15 anos

 A banda californiana System of a Down lançou hoje 06 de novembro duas músicas inéditas. Tratam-se das primeiras músicas da banda em 15 anos.



As músicas Protect the Land e Genocidal Humanoidz, que foram compostas e produzidas pelo guitarrista Daron Malakian, ambas foram gravadas no mês de outubro.

Conhecida por músicas de teor político, dessas vez não seria diferente, e são uma resposta aos conflitos entre Artsakh e o Arzeibajão. As duas músicas estão disponíveis para compra e todo o valor arrecadado irão para o Funda da Armenia.

Em comunicado divulgado pela própria bandas a respeito das duas músicas, diz:

“Nós, como System of a Down, acabamos de lançar novas músicas pela primeira vez em 15 anos. A hora de fazer isso é agora, pois juntos, nós quatro temos algo extremamente importante a dizer como uma voz unificada.

Essas duas canções, Protect the Land Genocidal Humanoidz falam de uma guerra terrível e séria que está sendo perpetrada em nossas pátrias culturais de Artsakh e Armênia.

Estamos orgulhosos de compartilhar essas músicas com vocês e esperamos que goste de ouvi-las. Além disso, encorajamos vocês a ler para aprender mais sobre suas origens e, assim que fizerem, espero que vocês se sintam inspirados a falar sobre as terríveis injustiças e violações dos direitos humanos que ocorrem lá no momento.

Mais importante e urgente, imploramos humildemente que vocês doem, em quantias pequenas ou grandes, para ajudar as pessoas adversamente afetadas com o que são cada vez mais relatos de crimes contra a humanidade”.

A banda ressaltou ainda que isso não sinal de que irão lançar um novo álbum pelo momento, embora não descartem a possibilidade de num futuro.











Resenha: Vikram - Behind the Mask I

 


A banda carioca Vikram, iniciou seu trabalho de produção há 7 anos. A banda traz uma proposta até então inédita em território nacional, que é fazer um power metal progressivo e com elementos de música oriental. Contando com músicos talentosos como o vocalista Guilherme de Siervi, o guitarrista Thiago Della Vega (ex Burning in Hell), Marcus Dotta (ex Hatematter e Warrel Dane) na bateria, G. Morazza no baixo e Tiago Zunino no teclado. O disco intitulado Behind the Mask I foi lançado em 2019 pela Rockshots Records e no Brasil saiu via Shinigami Records.
Segundo informações no site da banda: " O projeto criado pela banda Vikram levou 7 anos para ser concluído "Behind The Mask I" une diferentes tipos de artes como literatura, música, jogos, dança, belas artes e cinema. "
O álbum abre com Taar, uma introdução com clima árabe que nos remete ao Egito, Marrocos, para entrar em The Mortal Dance of Kali, uma faixa pesada e técnica, uma das melhores faixas do álbum, as partes orientais se fundem perfeitamente com o peso. Réquiem for Salem é épica e mantém o peso, destaque para a bateria muito bem encorpada.
Burn in hell é mais progressiva com agressividade nos riffs de guitarra. Na sequência Andaluzia, que começa de forma acústica, mas logo ganha peso, com destaque para as linhas de baixo e um refrão grudento. Hassan Tower remete à Myrath (banda da Tunísia que faz um prog metal com música oriental), aqui os elementos orientais aparecem com força, misturando-se com o peso e a técnica.
A próxima faixa Forsaken Death apresenta riffs cortantes, é bem progressiva e dark, mais uma vez o refrão vai grudar na cabeça, com ótimas melodias. Eyes of Rá conta com a participação da ótima cantora argentina Inês Vera Ortiz, uma canção pesada e climática ao mesmo tempo, com im clima egípcio. A cozinha pesada em Gyspsy Tragedy é o destaque, com riffs inspiradíssimos. The Red Masquerade bem pesada, progressiva e técnica, com destaque para o guitarrista Thiago Della Vega  e toda sua técnica, que faz dele um dos guitarristas mais rápido do mundo. A The Burden mantém o peso do álbum de forma magnífica. Em Shokran temos uma porrada na orelha, conduzida pelas linhas de baixo e guitarras velozes e uma bateria com peso, resultado de uma banda bem entrosada.


O trabalho vai chegando ao fim, quando temos Prelude to the End, inicia com teclados, sonoridades de trovão dando um clima sombrio para a voz de Guilherme que entra de forma sussurrada, uma faixa bastante cadenciada, carregada de peso e melodia. Finalizando temos a faixa título Behind the Mask, com um dos melhores refrãos do disco, as linhas vocais são cativantes, e para não deixar a peteca cair temos peso e melodias unidos de forma magistral, sem dúvidas a melhor faixa do disco.
Vale ressaltar que a faixa título saiu como bônus na edição japonesa, trazendo a participação da cantora Saeko Kitame e a letra em japonês. Ótima estreia de uma banda promissora no metal nacional.

Nota 9,0

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Resenha: Halford - IV: Made of Metal


 Como sugere o nome IV: Made of Metal é o quarto disco da carreira solo do metal god Rob Halford e o segundo desde seu retorno ao Judas Priest. Após os excelente álbuns Resurrection (2000) e Crucible (2002) e o péssimo disco de canções natalinas Winter Songs, lançado pelo Halford em 2009, o músico volta com tudo no seu heavy metal característico nesse Made of Metal, lançado em 27 de setembro de 2010, aqui Halford esta acompanhado do talentosíssimo guitarrista Metal Mike Chlasciak, do guitarrista de produtor Roy Z, além de seus parceiros em banda solo Mike Davis no baixo e Bobby Jarzombek na bateria.

Abrindo o álbum temos a cativante Undisputed, com uma cadência cavalgada típica das composições do metal god, essa agradará os fãs do Judas, pois tem muito da banda. A acelera Fire and Ice é um metalzão melódico que agradará os fãs ao vivo, ótima faixa. Em seguida temos a faixa título, pesada e que remete ao clássico Turbo do Judas Priest, com Rob priorizando timbres mais graves.

Speed of Sound é um heavy típico e eficiente carregado de peso e agressividade, com um refrão que gruda na primeira ouvida. Like Threre's no Tomottow é uma faixa cadenciada e que remete muito ao Crucible, assim como 'Til the Day i Die que tem uns belos dedilhados de guitarra, essa faixa é a mais diferente, lembrando um southern rock. We  Own the Night é um heavy cadenciado, pesado, agressivo e com muita melodia, é outra com um refrão marcante. Heartless mantém a pegada da anterior. Hell Razor é um metal tradicional com um toque setentista, destaque para as linhas de baixo de Mike Davis e os duelos de Roy Z e Metal Mike.

Thunder and Lightning é um encontro entre a N.W.O.B.H.M. e o hard rock para fãs mais saudosistas, os solos de guitarra remetem ao Maiden de outrora. Twenty Five Years uma balada com um toque de Scorpions, mas com o diferencial do vocal do Rob Halford, as guitarras alternam momentos lentos com outros mais pesados. A ótima Matador é outra que parece ter saído de algum disco do Judas, com destaques para a bateria de Bobby, tocando de forma veloz e precisa.

I Know we Stand a Chance, começa como uma balada, porém transforma-se em algo mais mid-tempo, é uma faixa bem melodiosa, mas que leva os fãs ao êxtase com seu refrão. Fechando o álbum temos The Mover, uma porrada remetendo ao Painkiller, aqui Halford abusa dos agudos e vocais rasgados como só ele sabe fazer.

Enfim o que temos nesse Made of Metal é uma aula do metal god, de como fazer heavy metal de verdade, apagando a má impressão que ficou de seu trabalho antecessor. E mostra que o Rob Halford ainda tem muito a oferecer, como fez no disco recente do Judas Priest.

Nota 10

Heavy Metal do Japão

 Neste post pretendo apresentar 10 bandas de heavy metal em seus mais variados subgêneros que valem apenas serem conhecidas e conferidas. Algumas bandas igualmente boas ficaram de fora devido ao espaço, adiante que não se tratam das melhores bandas japonesas e sim de algumas que vem do país nipônico.

Heavy Metal Army

10- Heavy Metal Army banda de Okinawa, formada em 1980 e que infelizmente teve uma atividade muito curta, encerrando em 1983 atendendo pelo nome Eastern Orbit. Enquanto Heavy Metal Army, a banda lançou apenas um álbum intitulado Heavy Metal Army 1 em 1981, apresentando um heavy metal pesado, com um instrumental lembrando o Judas Priest e um pouco do que viria a ser chamado de metal melódico. Entre as faixas merecem destaque a auto intitulada que abre o disco, um heavy espetacular, Rockin' Spell of Rain e a Street Seller. Fizeram parte da formação da banda Masahiko Takeuchi no baixo, Elichi "Chibi" Miyanaga na bateria, Shinki Sugama na guitarra, Yüki Nakajima no teclado e Hiroto Arasaki nos vocais.



Bow Wow
9- Bow Wow, em algumas formações atendeu por Vow Wow. Banda de Tokyo formada no ano de 1976, permanecendo em atividade até os dias atuais. A banda faz uma mistura de hard rock com heavy metal, vezes voltado mais para o hard rock, vezes voltado mais para o heavy metal. Entre os diversos trabalhos lançados pela banda valem destaque para o disco de estreia intitulado simplesmente de Bow Wow de 1976, Signal Fire de 1977, o Hard Dog de 1981, Warning from Stardust de 1982 e Asian Volcano também de 1982, seu último lançamento de estúdio foi o álbum Era do ano de 2005. Entre os músicos que passaram pelas diversas formações da banda, destaca-se o guitarrista, vocalista e membro fundador Kyoji Yamamoto, o guitarrista Mitsuhiro Saito, ambos únicos membros da banda hoje. Além do baixista Kenji Sano, o baterista Toshihiro Niimi, o tecladista Rei Atsumi, o guitarrista Hiroshi Yaegashi e o requisitado baixista Neil Murray que tocou no Black Sabbath, Whitesnake, Michael Shenker Group e muitos outros.

Earthshaker
8- Earthshaker, formada no ano de 1978 na cidade de Osaka, a banda é um dos principais expoentes do hard/ heavy japonês, encontra-se em atividade até hoje, apesar de um período inativa entre 1994 a 1999. Entre seus discos destaca-se o de estreia Fugitive de 1984, Passion de 1985, Midnight Flight de 1985 e o Aftershock de 1988, seu último lançamento de estúdio foi o álbum The Story Goes on lançado em 2018. Contando atualmente com os músicos Shinichiro "Shara" Ishihara na guitarra, Yoshihiro Kudo na bateria, Takayuki Kai no baixo, Masafumi "Marcy" Nishida no vocais e Toshio "Toshi" Egawa no teclado. Vale ressaltar que um dos membros fundadores da banda foi o vocalista do Loudness Minoru Niihara que aqui tocava baixo. O nome da banda originou-se do título de uma faixa presente no álbum Yesterday and Today da banda estadunidense Y&T.

Show-Ya
7- Principal nome do metal japonês formado apenas por mulheres, o Show-Ya é também uma das bandas de metal japonês que mais vende. Formada em 1981 na cidade de Tokyo, o Show-Ya apresenta um heavy metal com sonoridades hard rock oitentista e muita técnica, lembrando muito as bandas americanas do período. A banda interrompeu suas atividades em 1998, retornando em 2005, com o lançamento de uma coletânea celebrando os 20 anos, e desde então não pararam mais. Entre os trabalhos da banda vale destacar a estreia com Masquerade Show em 1985, Queendom de 1986, Ways também de 1986, Immigration de 1987 e o Glamour de 1988. Contando atualmente com as fundadoras Miki Nakamura no teclado e Keiko Terada na voz, acompanhadas a muito tempo pelas Satomi Senba no baixo, Miki Tsunoda na bateria e Miki "sun-go" Igarashi na guitarra.

44 Magnum
6- Outra veterana do heavy metal japonês é a 44 Magnum, na ativa desde 1977, quando foi formada na cidade de Osaka. Tocando um heavy metal/ hard rock com influências de AOR, o 44 Magnum é uma das bandas mais comerciais do Japão, comercialmente falando. A banda estreou com o disco Danger em 1983, após o EP auto intitulado lançado no mesmo ano. Com destaque para o segundo álbum Street Rock n' Roller de 1984, na sua extensa discografia, além do Still Alive de 1989, ano em que a banda encerrou suas atividades, retornando apenas em 2002 com o bom Ignition, seu último lançamento de estúdio foi o ótimo disco Prisoner de 2019. Desde 2012 o vocalista e fundador da banda Tatsuya "Paul" Umehara se afastou dos palcos para tratar-se da doença de Parkinson, continuando apenas a compor e a gravar com a banda. Atualmente formada por Satoshi "Joe" Miyawaki na bateria, Satoshi "Jimmy" Hirose na guitarra, Hironori "Ban" Yoshikawa no baixo e Steve nos vocais, na banda desde 2009, substituindo o já citado Tatsuya.


Sabbat
5- Já o Sabbat é o principal nome do metal extremo japonês. Formada no ano de 1983 com o nome Evil, na cidade de Kuwana, a banda mostra um black/ thrash metal com influências claras dos ingleses do Venom, além de outras bandas da N.W.O.B.H.M. Em 1984 a banda adota o nome Sabbat, quando Gezol funda a Evil Records e começa a lançar materiais da banda como demos, ep's e splits. Em 1987 devido a uma morte na família de Gezol e Samm, a banda decide por não mais se apresentar ao vivo, retornando apenas após o lançamento do ao vivo Live Curse em 1999. Porém a banda permaneceu ativa produzindo muito material. Seu primeiro full lenght foi lançado apenas em 1991, intitulado Envenom, logo tornou-se um clássico. Outros destaques na discografia da banda são Evoke de 1992 e Disembody de 1993. A banda atualmente conta apenas com o Gezol no baixo e vocais (toca também no Metalucifer) e o baterista Zorugelion.

Ezo
4- Eis aqui uma banda de grande potencial, porém não passou de 2 álbuns lançados durante a década de 80 por uma grande gravadora americana, a Geffen Records. A Ezo foi formada no ano de 1982 na cidade de Sapporo, com o nome Flatbacker, mostrando um heavy metal carregado de melodias e com letras abordando temáticas românticas. No ano de 1986 a banda transferiu-se para os Estados Unidos adotando o nome Ezo, onde são descobertos pelo baixista do Kiss, Gene Simmons, que produziu a estreia da banda com o disco E-Z-O, lançado no ano de 1987. Vale ressalvar que a banda lançou dois discos no Japão, ainda com o nome Flatbacker. Em 1989 a banda lançou seu segundo disco pela Geffen, intitulado Fire Fire, um tremendo álbum que tornou-se um clássico do estilo, infelizmente no ano seguinte a banda encerrou suas atividades. Entre as canções da banda vale destacar Flashback heart attack, Here it Comes (tanto a versão em inglês, como a japonesa), Kiss of Fire, do álbum E-Z-O, já do Fire Fire destacam-se Night Crawler, Fire fire e Milion Miles Away. A banda foi formada por Taro Takahashi no baixo, Hirotsugu "Hiro" Homma na bateria, Shoyo "Showyo" Iida na guitarra e Masaki Yamada nos vocais (esse com passagem pelo Loudness).

X Japan
3- Uma das mais populares bandas japonesa o X Japan, formada em 1978 com o nome Dynamite na cidade de Chiba, a banda ainda teve o nome Noise entre os anos de 1980 e 1982, quando finalmente assumiu o nome por qual ficou conhecida. Trata-se de uma banda extremamente técnica que mistura o heavy/ power metal com o progressivo. Entre os trabalhos lançados pela banda, vale destacar e conferir a estreia com Vanishing Vision de 1988, o segundo Blue blood de 1989, Jealousy de 1991, além do vídeo Visual Shock vol. 2 de 1989, o último lançamento da banda foi We Are X, uma compilação lançada em 2017. Atualmente a banda conta com os músicos Yoshiki na bateria e piano, Toshi nos vocais, Pata na guitarra, Sugizo também guitarra e violino e Heath no baixo.

Anthem
2- O Anthem para mim é uma das melhores bandas japonesa, se não a melhor. Banda de heavy metal formada em 1981 na cidade de Tokyo, com letras falando sobre amor, liberdade e vida, hoje em uma grande gravadora como a Nuclear Blast. Entre seus principais trabalhos temos o álbum de estreia Anthem de 1985,  Tightrope de 1986, Bound to Break 1987, Gyspsy Ways de 1988, Hunting Time de 1989 e No Smoke without Fire de 1990. E seu mais recente trabalho de estúdio é o Explosive!! - Band Jam - lançado nesse ano de 2020. A atual formação da banda conta com Naoto Shibata no baixo (músico com passagem pelo Loudness), Yukio Morikawa nos vocais, Akio Shimizu na guitarra e Isamu Tamaru na bateria.

Loudness
1- Sem dúvidas a banda japonesa mais popular é o Loudness, formada em Osaka no ano de 1981, a banda é a que alcançou maior sucesso fora de terras nipônicas, inclusive aqui no Brasil. Tendo tido diversas formações, contando até com o vocalsita do Ezo, Masaki Yamada e com o estadunidense Michael Vescera (ex Yngwie J. Malmsteen, Roland Grapow, Dr. Sin e muitos outros. Em 30 de novembro de 2008 a banda perdeu o grande baterista Munekata Higuchi, vítima de insuficiência hepática. Entre suas principais obras, temos o disco de estreia The Birthday Eve de 1981, Devil Soldier de 1982, Thunder in the East de 1985, Lightning Strikes de 1986 e Soldier of Fortune de 1989, esse último com o vocalista Michael Vescera. Seu último trabalho de estúdio foi o excelente Ride to Glory - 8118 - lançado em 2018. Atualmente a banda conta com Masayoshi Yamashita no baixo, Akira Takasaki na guitarra, Minoru Niihara nos vocais e o baterista Masayuki "Ampan" Suzuki.

domingo, 1 de novembro de 2020

Age of Artemis: Banda lança versão de Planeta Água

 

Formada em 2008 com o nome Artemis, e desde 2011 atendendo pelo nome Age of Artemis, a banda brasiliense lançou na última quinta-feira dia 29/10 um lyric vídeo para uma versão da música Planeta água de autoria do cantor e compositor paulista Guilherme Arantes. A música foi gravada pela banda em um tom de denúncia e ao mesmo tempo um alerta para as queimadas no pantanal e as mudanças climáticas.

A música contou com a participação do pernambucano Daniel Pinho, vocalista da Terra Prima, fazendo um belo trabalho vocal.

A Age of Artemis é formada hoje pelos guitarristas Gabriel Soto e Jeff Castro, pelo baixista Giovanni Sena e pelo baterista Ricardo Linnasi, e encontra-se em processo de seleção para novo vocalista. Lembrando que já passaram pela banda caras como Alírio Netto e Pedro Campos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Aquaria, banda lança novo lyric video


 A banda carioca Aquaria lançou nessa sexta-feira dia 30 seu novo single The Miracle, acompanhado de um lyric video, conta com a participação do projeto Miura Jam. A música inédita estará presente no novo álbum da banda "Alethea" previsto para dezembro via Metal Relics. Esse será o terceiro disco da banda formada atualmente pelo vocalista Vitor Veiga, o tecladista Alberto Kury, o baixista Fernando Giovannetti e os novatos Luciano de Souza na guitarra e Thomás Martinoia na bateria. O último lançamento da banda havia sido o álbum Shambala de 2007.



quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Resenha: Hardshine - So Far and So Close

 

O projeto Hardshine reúne nomes conhecidos no cenário heavy metal nacional, como o vocalista Leandro Caçoilo (Viper, Seventh Seal, Caravellus, ex Eterna), o guitarrista Pedro Esteves (Liar Symphony), o baixista Bruno Ladislau (Andre Matos) e o baterista Anderson Alarça (Liar Symphony). O disco da banda foi lançado originalmente em 2013, apenas em formato digital, mas em 2016 ganhou formato físico graças a iniciativa da TRM Records de responsabilidade de Thiago Rahal Mauro.
Produzido no Masterpiece Studio de propriedade do guitarrista Pedro Esteves, com produção do mesmo.
O som que a banda apresenta nesse disco é voltado para o Hard Rock/ AOR, carregado de melodias. São ao todo 10 faixas, todas trazendo elementos que fazem o estilo ser tão cativante: riffs fortes, refrãos marcantes, boas melodias e composições bem construídas, além das indefectíveis baladas.
Destaques ficam por conta de Do You Belive que abri o cd, um hard rock com a veia oitentista, Now and Forever apresenta um refrão forte e grudento, bem interpretado pelo Leandro. Hard Way um belo AOR que poderia ser tocado em alguma rádio fm sem problema algum. A lindíssima balada If You Wanna Fly onde o destaque novamente fica para o Caçoilo, além do belo solo de guitarra. Outro momento mais emotivo em que a voz de Leandro se sobressai é em Paradise. Ainda em Pay Your Sins, está a mais metal do álbum.
Por fim, o álbum tem um som bem variado, intenso, com uma roupagem moderna, sem soar saudosista, So Fa and So Close é um excelente trabalho e que merece ser apreciado no último volume, e que venha logo o próximo trabalho da banda.

Nota 10



domingo, 25 de outubro de 2020

Andre Matos, homenagens ao músico

Passado 1 ano e 4 meses da morte do cantor, compositor e maestro Andre Matos, diversas banda ao redor do mundo tem prestado sua homenagem ao artista, gravando músicas de sua carreira. São versões interessantes e algumas até emocionantes. Algumas foram além e ao invés de fazerem regravações, escreveram músicas em homenagem ao cantor. Entre elas destaco as seguintes:



Azeroth da Argentina, banda formada em 1995 em Buenos Aires, contando com músicos experientes da cena do país como Fernando Ricciardulli no baixo (único da formação original), Pablo Gamarra na guitarra, Daniel Esquivel na bateria, Ignacio Rodríguez na guitarra e voz e Leonardo Miceli nos teclados. A banda lançou no ano de 2019 excelente versão para a clássica Prelude to Oblivion, presente no segundo disco do Viper, Theatre of Fate de 1989.


Também da Argentina, da cidade de Buenos Aires, temos a banda Saphira, formada no ano de 2012 e que hoje conta com os músicos Fernando Nako na guitarra, Leandro Krich no teclado, Manuel Cortes no baixo, Gonzalo Magalotti na bateria e  Luis Luchessi nos vocais. A banda lançou em maio desse ano uma versão para o hino Living for the Night do Viper, também presente no segundo disco da banda Theatre of Fate (1989). A faixa conta ainda com a participação de Iggy Rod (Ignacio Rodríguez vocalista da Azeroth e ex vocalista da banda).

Já da Itália temos o Altair, formada em 2008 em Ferra, contando em sua formação atual com o vocalista Simone Mala, o baixista Luca Scalabrin, o baterista Simone Caparrucci e os guitarristas Gianmarco Bambini e Filippo Romeo. A banda durante a quarentena fez uma versão para o clásssico Nothing to Say, presente no disco Holy Land (1996) do Angra.

Nos Estados Unidos a conhecida banda de Prog Power Metal Theocracy também fez sua homenagem gravando uma versão para Time, presente no disco Angels Cry do Angra de 1993. A Theocracy conta atualmente com o talentoso vocalista Matt Smith, também guitarrista e tecladista, Jonathan Hinds na guitarra, Jared Oldham no baixo e Ernie Topran na bateria.




Entre as bandas brasileiras, uma que fez uma bela versão para No need to Have an Answer do projeto Virgo, foram os candangos do Age of Artemis que lançaram ainda no ano de 2019. A versão da banda de Brasília formada então por Pedro Campos vocais (hoje não faz mais parte da banda), Giovanni Sena no baixo, Ricardo Linnasi na bateria e os guitarristas Gabriel Soto e Jeff Castro.

Outra banda brasileira que prestou homenagem ao maestro foi o Aliquid de Aracaju (Sergipe), hoje radicada na capital paulista. Durante a quarentena a banda formada por Arthur "Patroc" na bateria, Emerson Soares no baixo, Felipe Tiburcio e Nuno Olliveira nas guitarras e Lucas Zêni voz, fizeram uma versão para o clássico Angels Cry, faixa título do primeiro trabalho do Angra.

O Projeto Miura Jam, idealizado pelo guitarrista e compositor Daniel Miura, que faz versões para músicas de animes e games, juntou-se aos músicos da banda carioca Aquaria e a cantora Vanessa Lockhart para uma versão muito bem executada do clássico Carry on, presente no álbum de estreia do Angra.



Das bandas que compôs algo em homenagem ao vocalista, destaco os gaúchos do Rage in My Eyes, que lançaram na data de celebração de 1 ano da morte do música a música I don't want to Say Goodbye, com um vídeo trazendo fotos de diversos fãs ao lado do maestro, sendo essa uma das homenagens mais emocionantes ao Andre. A Rage in My Eyes conta em sua formação com Pedro Fauth no baixo, Magnus Wichmann e Leo Nunes nas guitarras, Francis Cassol na bateria e Jonathas Pozo nos vocais, todos ex Scelerata.


O Japoneses do Unlucky Morpheus também fizeram uma música single em homenagem ao Andre. Faixa Carry on singing to the Sky carregada de técnica, traz referencias a músicas do artista e ganhou um vídeo da banda japonesa gravado durante um show. Impressiona a técnica dos jovens músicos.

Homenagem também emocionante foi a prestada pelo músicos do Viper, na data em que completou 1 ano da morte de Andre, a banda lançou um vídeo para a música The Spreading Soul Forever, música inédita na voz do cantor. A música faz parte do disco Evolution de 1992, o primeiro sem o Andre nos vocais. A gravação com o cantor aconteceu durante a reunião da banda entre os anos 2012 a 2016, e agora foi divulgada com clip no youtube oficial da banda, trazendo projeções do vocalista em prédios da cidade de São Paulo.



 Outras homenagens ao vocalista podem serem encontradas também no youtube, com diversos cantores ao redor do mundo, entre os quais destaco o brasileiro Dan Vasc, o norueguês Pellek, o suéco Rob Lundgren, além de homenagens de bandas como Sepultura, Krisiun e Korzus e outras, em seus shows após a morte do vocalista.
É indiscutível o legado deixado pelo Andre, e todas essas homenagens entre outras que foram feitas são mais do que merecidas.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Pearl Jam: “MTV Unplugged” ganha lançamento pela primeira vez em CD

 A espera finalmente acabou.



A icônica banda de Seatle, Pearl Jam anunciou para essa sexta-feira dia 23 de outubro, o lançamento pela primeira vez em cd de seu antológico show para o MTV Unplugged. Gravado originalmente no Kaufman Astoria Studio em Nova York, em 23 de abril de 1992, foi um dos maiores registro da emissora norte-americana. Esse lançamento era esperado há muito tempo pelos fãs, que celebraram a notícia nos comentários da publicação da banda em suas redes sociais.

O disco já havia sido lançado em vinil durante o Record Store Day de 2019.



Novidades do Sepultura

 


A banda brasileira Sepultura gravou uma versão para "Tainted Love", hit que ficou mundialmente conhecido nos anos 80 pela versão da banda Soft Cell e anos depois pela versão do Marylin Manson. A música composta por Ed Cobb e lançada originalmente Gloria Jones em 1964, fará parte da trilha sonora original da série 'Desalma' que estreia nessa quinta-feira no Globoplay.
A versão da banda mineira está disponível em diversas plataformas digitais através do link

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Resenha: Almah - E.V.O.

 


E.V.O. quinto e último álbum do Edu Falaschi com o seu projeto Almah (quarto ser considerarmos o Almah de 2006, como um álbum solo do vocalista), é o trabalho mais maduro, com uma sonoridade muito próxima de seu antecessor Unfold (2013), mostrando ser uma evolução natural da banda.
Lançado em setembro de 2016, o disco traz o vocalista cantando notas mais altas e agudas como no seus tempos auges de Angra e cheio de drives. Ao lado do vocalista temos seu parceiro Marcelo Barbosa apresentando solos técnicos e com melodias na medida certa, dessa vez seu parceiro nas seis cordas é o Diego Mafra (Dynahead), que acrescenta mais peso ao som da banda, substituindo muito bem o saudoso Paulo Schroeber. A cozinha aqui é composta pelo talentoso Raphael Dafras, com a banda desde o álbum anterior e o estreante Pedro Tinello que é bem técnico, os dois músicos se mostram bastante entrosados.
A abertura do disco fica a cargo do primeiro single Age of Aquarius, começando de forma lenta, mas logo ganha andamentos rápidos, como solos melodiosos do Barbosa e muita técnica na bateria. Os vocais do Edu aqui já remete aos tempos do Angra. A segunda faixa é o outro single do disco Speranza, uma power ballad muito agradável, que ganhou um vídeo clip. A música traz corais de crianças com melodias que dá um certo apelo comercial, ótima canção.
The Brotherhood é outra balada de muito bom gosto do Edu, que aliás nesse quesito ele manda sempre bem. Outros destaques ficam para Innocence um rock moderno e pesando, com destaque para as guitarras de Barbosa e Mafra. Higher uma das melhores do disco, um hard/ heavy cativante, trazendo mais uma vez o Edu cantando de forma formidável como em outros tempos. E a pesada Final Warning com uso de teclados, mas que não compromete em nada o resultado final.
Enfim  temos aqui um excelente trabalho da banda, que infelizmente devido a pouco procura por shows Edu resolveu não dar continuidade, encerrando a banda e começando sua carreira solo, voltada para clássicos da sua fase no Angra. Um disco sem groove e com muito mais melodias, como os fãs do vocalista gostam.



Nota 9,0


Disco novo do Slash feat Myles Kennedy and the Conspirators

 Segundo informação publicadas pelo baixista Todd Kerns em seu instagram, disco solo novo do guitarrista será lançado em 2021. O músico não deu muitas informações sobre o disco, seu título, nem quando deve ser lançado.

"Muita música nova chegando. Novo do Alter Bridge (EP) chegando no mês que vem. Um novo álbum solo de Myles Kennedy para 2021, além de SMKC4 ("Slash, Myles Kennedy and the Conspirators 4"). Novos do Toque e do Minefield. MÚSICA NOVA! É disso que se trata. Sei que 2020 foi desafiador, mas 2021 será incrível. Ao menos, haverá muita música nova. Assim que voltarmos aos shows ao vivo, ficaremos bem", afirmou Kerns.

Em quanto isso os fãs de Guns N' Roses continuarão no aguardo de um novo lançamento da banda com o trio Axl Rose (voz), Slash (guitarra) e Duff McKagan (baixo).



Novo trabalho do W.E.T. em 2021

 A banda de hard rock/ aor W.E.T. que conta com o vocalista Jeff Scott Soto, o tecladista Robert Sall e o guitarrista Erik Martensson, anunciou para 2021 seu quarto trabalho. O disco intitulado R3TR4SM1SS1ON (Retransmission), será lançado em 22 de janeiro de 2021 via Frontiers Records mais uma vez.

Os músicos se reuniram em 2008 e formaram um timaço utilizando as iniciais de suas bandas principais, Work of Art, Eclipse e Talisman (W.E.T.). O primeiro lançamento com o título simplesmente W.E.T. saiu no ano de 2009, carregado de melodic rock e aor (adult oriented radio), os outros lançamentos foram Rise Up (2013) e Earthrage (2018), todos pela Frontiers Records.

Tracklisting:
1. Big Boys Don't Cry
2. The Moment Of Truth
3. The Call Of The Wild
4. Got To Be About Love
5. Beautiful Game
6. How Far To Babylon
7. Coming Home
8. What Are You Waiting For
9. You Better Believe It
10. How Do I Know
11. One Final Kiss


domingo, 18 de outubro de 2020

Bandas obscuras da N.W.O.B.H.M.

 O movimento da New Wave of British Heavy Metal (N.W.O.B.H.M.), surgiu na Inglaterra no início dos anos 80 e ajudou a revelar bandas importantes mundialmente como Diamond Head, Tygers of Pan Tang, Satan, Samson, Def Leppard, Saxon e a principal foi o Iron Maiden, essa ficando conhecida até por quem não é fã de heavy metal. 

Mas não foram apenas essas bandas que fizeram muito barulho pelos bares e pubs ingleses na época, havia também outras inúmeras bandas que ficaram pelo caminho, mesmo tendo grande potencial. E é algumas dessas bandas que irei apresentar aqui.

Troyen

10- Começando pela banda Troyen, formada em 1981 em Warrington, Cheshire. A banda durou apenas dois anos encerrando suas atividades no ano de 1982. Foram duas demos lançadas nesse período, formada por Neil Traynor nos vocais, nas guitarras Nick Cookson e Steve McGuire, no baixo Dave Strathearn e Jeff  Baddley na bateria. No ano de 2014 a banda retomou suas atividades, com o membros originais, exceto pelo vocalista, posto este assumido pelo guitarrista Steve McGuire. De lá para cá já foram 2 Eps lançandos, mais 5 compilações, com destaque para Anthology (1981-2019) lançada no ano de 2019. Atualmente formada por Steve McGuire vocais e guitarra, Jeff  Baddley na bateria, Steve Haslam na guitarra e Mark Notley no baixo.


9- Já de Pontefract. Yorshire, vinha a banda Mendes Prey, formada no ano de 1981 pelos músicos John Seymour nos vocais, Tony Boulton no baixo, Martin Brough na bateria e os guitarristas Richard Emslie e Steve Holt. A banda lançou 1 demo, além de 2 singles, On to the Borderline de 1982 e Wonderland de 1986, ano que a banda encerrou suas atividades. A banda ainda participou de uma coletânea intitulada Heavy Metal Heroes vol. 2, lançada pela Heavy Metal Records no ano de 1982. Em 2015 foi lançada a compilação The Never Ending Road, intém muito raro e desejado por fãs da N.W.O.B.H.M.
Mendes Prey



8- O Vardis, surgiu em 1973 Wakefield, West Yorkshire com o nome Quo Vardis em homenagem ao Status Quo, adotando o nome Vardis em 1977. A formação original da banda contava com Steve Zodiac nas guitarras e vocais, Phil Medley na bateria e Tony Boulton no baixo, esse último depois integraria o já mencionado Mendes Prey. Foram 3 álbuns e diversos singles lançados ao longo dos anos de 1980, com destaque para Vigilante de 1986, ano em que a banda encerrou suas atividades, retornando apenas no ano de 2014, trazendo apenas Steve Zodiac como membro original, além Gary Parson na bateria e Terry Horbury no baixo, ambos já haviam sido membros da banda anteriormente. Nesse ano de 2014 o álbum Vigilante foi remasterizado e lançado pela Hoplite Records. Em 2016 a banda lançou um novo disco de estúdio intitulado Red Eye por meio da gravadora Steamhammer. Atualmente contam com Steve Zodiac voz e guitarra, Martin Connolly no baixo e Joe Clancy na bateria, ambos na banda desde o ano de 2015.


7- Fist de Newcastle foi formado em 1978 com o nome Axe, no ano seguinte adotaram o no Fist, é uma das bandas mais legais da N.W.O.B.H.M.. Sua primeira formação contava com Keith Satchfield nos vocais, o baixista Dave Durey, logo substituído por John Wyllie, na bateria Harry "Hiroshima" Hill, além do guitarrista Dave Irwin, o único que permanece na banda. Foram dois lançamentos nos anos de 1980, Turn the Hell on de 1980 e Back with a Vengeance 1982, com o Glen Coates no vocais, mais alguns singles. Em 1984 a banda encerrou suas atividades, retomando apenas em 2001 com o vocalista original Keith Satchfhield e alguns músicos da Hollow Ground. Nesse retorno a banda lançou o álbum Storm em 2005, encerrando suas atividades no ano seguinte. Apenas em 2013 a banda voltou a ativa com o guitarrista Dave Irwin e o baterista Harry "Hiroshima" Hill. Atualmente a banda encontra-se em atividade trazendo em sua formação o guitarrista Dave Irwin, o vocalista Glen Coates, Kev Charlton no baixo e Marc "JXN" Jackson na bateria, vale apena conferir o compilação Back with Vegeance: The Anthology de 2002.

More
6- O More ficou conhecido por ter contado em sua formação com dois ex- Iron Maiden, o vocalista original da donzela Paul Mario Day e o  guitarrista Paul Tood. Formada na capital inglesa no ano de 1979, por Kenny Cox e Paul Todd nas guitarras, Frank Darch na bateria e nos vocais e baixo o John Pettri. Após participar de duas coletâneas no ano de 1980, a banda lança seu primeiro álbum intitulado Warhead no ano de 1981, já contando com os irmãos Paul e Brian Day, voz e baixo respectivamente, além do guitarrista Laurie Mansworth substituto de Paul Todd. A banda ainda lançou em 1982 seu segundo álbum intitulado Blood & Thunder, contando com Mick Stratton nos vocais.
Em 1985 a banda encerra suas atividade, retornando apenas em 1998 trazendo Kenny Cox na guitarra, Baz Nichols no baixo (já havia passado pela banda de 1982 a 1985), Mike Freeland nos vocais e Rick Dyat na bateria, esse último sendo substituído por Andy Robinson. No ano de 2000 a banda encerrou suas atividades novamente.

5- Weapon UK, também vem de Londres, surgida no ano de 1980 com o nome Fast Relief, no mesmo ano adotaram o nome Weapon. Pela banda passaram outros dois ex- Iron Maiden, o baterista Ron Matthews e o guitarrista Bob "Angelo" Sawyer. A formação inicial da banda contava com Danny Hynes nos vocais, Jeff Summers e Kevin Hingles nas guitarras, Pete Armitage no baixo e Lindsay Broadbridge na bateria. Infelizmente os únicos registros da banda no auge da N.W.O.B.H.M. foram o single It's a Mad Mad World de 1980 e uma demo em 1981. Entre idas e vindas a banda segui suas atividades desde o ano de 2009, tendo lançado dois álbuns incríveis, Rising from the Ashes de 2014 e Ghosts of War de 2019. Atualmente a banda conta com os membros originais Danny Hynes nos vocais e Jeff Summers na guitarra, acompanhados de Darren Lee na bateria e Tony Forsythe no baixo.

4- De Lancaster, Lancashire vem o Frenzy formada em 1979, por Larry-Lee-Lehmann vocais, John O' Conner e Johnny Pawlowski nas guitarras, Peter Pawlowski no baixo e Stevie D. na bateria, este último substituído por David Nixon ainda no ano de 1979. Infelizmente em sua curta carreira a banda Frenzy não lançou nenhum full lengh, tendo lançado apenas 3 singles no ano de 1981, hoje raros e objetos de desejo de colecionadores mais ardorosos do movimento da N.W.O.B.H.M., além da participação em 3 coletâneas, sendo a mais recente em Jobcentre Rejects - Ultra rare  NWOBHM 1980 - 1982, lançada em 2019. A banda encerrou suas atividades no ano de 1983, mas deixou sua marca com faixas como This is the last time e Gyspsy dancer.

Urchin
3- Outra banda que ganhou fama por ter contado com membros da Donzela de ferro, foi o Urchin de Hackney, Londres, formado em 1972 com o nome Evil Ways. Em 1974 adotaram o nome Urchin, trazendo em sua formação original Adrian Smith guitarra e vocais, Dave Murray na guitarra, John Hoye no baixo e Barry Tyler na bateria. Outra banda que não lançou nenhum full lenght, apenas dois singles ao longo dos anos 1970, posteriormente foram lançadas três compilações da banda. Com a entrada de Adrian Smith no Iron Maiden que havia acabado de lançar seu álbum de estreia por uma grande gravadora, a banda encerrou suas atividades em 1980. Vale destacar a música She's a Roller segundo single da banda de 1978. A útima formação contou com Adrian Smith guitarra e voz, acompanhado pelo também guitarrista Andy Barnett, que viria a ser seu parceiro no A.S.A.P, Barry Tyler na bateria, Alan Levett no baixo e Dick Young nos teclados, este também participou do A.S.A.P.

2- Durante o movimento da N.W.O.B.H.M. houve duas bandas com o nome de Wildfire, esta em questão é de Londres e contou com o já citado ex- Iron Maiden, Paul Mario Day nos vocais. Formada no ano de 1982, a banda teve uma única formação além de Paul nos vocais, contava com Jeff Summers (Weapon UK) e Martin Bushell nas guitarras, Jeff Brown no baixo e Bruce Bisland (Tank, Sweet, ex- Weapon UK) na bateria. A banda durante sua curta existência lançou apenas dois álbuns, sendo o primeiro Brute Force and Ignorance de 1983 e Summer Lightning de 1984. No ano de 1985 a banda encerrou suas atividades, e os trabalhos da banda tornaram-se cultuados em todo o mundo por fãs de heavy metal, seu último lançamento foi o single Jerusalem de 1985. Vale destacar que nesse ano de 2020 a Mausoleum Records está relançando os dois álbuns da banda em formato duplo 2 em 1, uma boa para quem quer conhecer mais a fundo a história da banda e da N.W.O.B.H.M.

1- Satanic Rites, formada em 1980 na Halifax, West Yorkshire, teve seu nome tirado do filme The Satanic Rites of Dracula de 1973. Contando inicialmente com Karen Chapman nos vocais, Kevin Doyle nos teclados, Dave Kershaw na bateria, Stuart Page na guitarra e David Ingham no baixo. A banda lançou apenas dois álbuns, sendo Which way the wind blows de 1985 e No Use crying de 1987, com destaque para a faixa Hit and Run que saiu em single em 1981. No ano de 1987 a banda encerrou suas atividade, contando em sua última forção com os já citados Stuart Page na guitarra, Dave Kershaw na bateria e David Ingham no baixo, além de Deborah Webster nos vocais e Graham Dyson nos teclados. E era o fato de ter teclados que diferenciava o Satanic Rites das demais bandas da N.W.O.B.H.M., enfim a banda tornou-se mais uma cultuada pelos fãs do estilo.
Essas foram só algumas bandas que fizeram para desse movimento que ajudou a projetar bandas e nomes que tornaram-se clássicos não somente no heavy metal, mas na música em geral, existem muitas outras e a internet para irmos atrás e descobrimos. Stay Heavy!